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Zurich coloca as dimensões ESG no centro da avaliação de riscos

30.12.2022 - Fonte: CQCS

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Uma das maiores seguradoras globais da atualidade, o grupo suíço Zurich, presente hoje em 210 país e com uma receita de US$ 69,9 bilhões, surgiu em uma cenário no qual a Europa passava por uma frenética industrialização e a rivalidade entre países combinada à disputa por novos mercados levaria o mundo à Primeira Grande Guerra. No fim de outubro, a Zurich completou um século e meio, no qual esteve presente perante todo tipo de transformação tecnologia e cultural da revolução industrial, chegando a ocupar a 8ª posição entre os maiores grupos seguradores do mundo. As informações são do site Valor Econômico.

No Brasil, se faz presente há 38 anos e obteve receita de R$ 11,3 bilhões em prêmios de seguros em 2021, sem conta capitalização, saúde e DPVAT. No que diz respeita a previdência privada aberta, a companhia, junto com a joint venture formada com o banco Santander para exploração de canais de agências, administra mais de R$ 73 bilhões em fundos de planos VGBL e PGBL. Tal operação coloca a holding na quarta posição entre as maiores do setor no Brasil.

CEO da Zurich no Brasil, Edson Franco, destaca que a companhia enxerga o mercado brasileiro como o de maior potencial de crescimento na América Latina. “A penetração dos seguros no país é baixa em todas as dimensões. O volume de prêmios em relação ao PIB alcance menos de 4%, cerca de metade da média mundial. Cada ponto percentual de crescimento significaria R$ 80 bilhões em negócios”, disse.

A Zurich foi criada em 1872 para atuar no ramo de resseguro marítimo, o principal da indústria na época. Anos mais tarde, passou a atuar na cobertura de operários em fábricas na Alemanha, passando a responsabilizar proprietários das indústrias pelos acidentes com funcionários. Um dos marcos no fim do século 19 foi a criação da primeira apólice para automóveis. O grupo chegou a América Latina na década de 60 e ao Brasil em 1984, por meio da aquisição da Companhia Anglo Americana. Na crise financeira global de 2008, a Zurich adquiriu a divisão de seguros de automóveis da AIG nos EUA e a fundiu com a Farmes Exchanges. No ano de 2011, firmou parceria com o Banco Santander, que originou a joint-venture Zurich Santander. A Plataforma acelerou a estratégia de crescimento nos mercados emergentes, como Brasil, México, Chile, Argentina e Uruguai.

A Zurich da atualidade coloca as dimensões ESG, sigla em inglês para ambiente, social e governança, no centro da avaliação de ricos. “As práticas ESG estão no coração do riscos que estamos subscrevendo. O país teve destaque na competição global de startup promovida pelo grupo com soluções de sustentabilidade, com isso levamos case de uma startup que desenvolve métodos para prever com maior antecedência eventos climáticos, como inundações”, ressaltou Edson Franco.

O CEO também destaca que a transformação digital tem sido a base para a expansão de novos negócios para a Zurich. “Temos feito várias parcerias de distribuição de produtos com fintechs e bancos digitais. O que temos de fortaleza é a possibilidade de agregar diferentes produtos para as áreas dos parceiros. Somos líderes em seguros distribuídos por varejistas e telecoms como garantia estendida. O importante é observar a relevância da oferta no momento da compra de um bem ou serviço”, finalizou o CEO.

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