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Time Seguro orienta consumidores 

16.01.2018 - Fonte: Seguro Gaúcho | Alessandra Martini

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A Confederação Nacional das Seguradoras, CNseg, lançou em 2017, juntamente  à Funenseg (Escola Nacional de Seguros), uma ação que alerta aos consumidores os riscos dos seguros piratas. O Time Seguro é uma plataforma que representa um alerta à sociedade sobre os riscos da proteção veicular, um "seguro" comercializado por associações e cooperativas, de maneira irregular, prejudicial e que não oferece o mínimo de garantias subsidiárias aos clientes.
Robert Bittar, presidente da Escola Nacional de Seguros, explica que seu objetivo é diminuir o grau de vulnerabilidade dos consumidores. "O nosso grande objetivo em torno destas instituições é levar esclarecimentos à toda massa de público consumidor e aproveitar os mecanismos de redes sociais para poder ampliar esta divulgação, especialmente naqueles temas em que a gente percebe que o consumidor está mais vulnerável", disse o presidente.
O mercado de seguros, maior investidor institucional do país, com ativos que ultrapassam R$ 1 trilhão, paga, anualmente, R$ 260 bilhões em indenizações, benefícios e resgates, e é o único capaz de garantir a proteção do patrimônio de milhões de cidadãos e empresas brasileiras. Mas os produtos que prometem garantir ao público em geral indenização em caso de dano a um bem, como a denominada proteção veicular, na verdade, expõem os consumidores a grandes riscos de perdas e criam verdadeiras armadilhas.
Segundo a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), que autoriza produtos de seguro regularmente, as empresas piratas comercializam "proteção veicular", com características normais de um seguro, sem respeitar a legislação vigente e não se enquadram no mercado legal. A SUSEP ainda alerta aos consumidores para que, antes da contratação de qualquer produto de seguro, seja feita uma consulta sobre a empresa para certificar que ela é autorizada. É possível também que os consumidores insatisfeitos formulem uma denúncia por correspondência à SUSEP.
Bittar ainda explicou que as ações da campanha foram bastante intensificadas no período em que estavam acontecendo as audiências públicas em Brasília, sensibilizando a opinião pública e também levando informações relevantes aos deputados da comissão de análise, no sentido de saber separar bem o que é seguro e o que é a proteção veicular.

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