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Tatiana e André: corretores e surfistas, eles analisam o desempenho do surf brasileiro na Olimpíada

08.08.2024 - Fonte: Seguro Gaúcho | André Bresolin

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Já faz tempo que o surf brasileiro figura entre os melhores do planeta e os resultados obtidos no circuito mundial comprovam que o Brasil é uma potência na modalidade. Nos últimos anos, sete dos nove títulos mundiais foram ganhos por brasileiros e na Olimpíada de Paris 2024, dois surfistas do país subiram ao pódio. A gaúcha Tatiana Weston-Webb conquistou a medalha de prata na disputa feminina e Gabriel Medina obteve a medalha de bronze no naipe masculino. Também representaram a nação os seguintes surfistas: Tainá Hinckel, Luana Silva, Filipe Toledo e João Chianca. E para analisar o desempenho dos atletas que defenderam o país na mais importante competição esportiva do mundo, o Seguro Gaúcho conta com a participação de dois corretores de seguros que são assíduos praticantes do surf: Tatiana Petzhold e André Bertoli.

Sócia diretora da Petzhold Corretora de Seguros, Tatiana surfa desde os 10 anos de idade e atualmente reside na praia de Xangri-lá, onde consegue conciliar a atividade profissional com seu esporte preferido. Habituada a acompanhar pela televisão todas as competições do circuito mundial da modalidade, ela está apta a avaliar os resultados olímpicos das mulheres brasileiras. “Conquistamos a primeira medalha olímpica. A Tati Weston Webb merecia ter ganho o ouro, já que em todas as ondas ela faz mais manobras que sua oponente. Entretanto, ela obteve a prata. Perdeu por uma diferença de 0,18 pontos. Só faltou aquele tubo mais pra dentro que ela até tentou com as duas mãos, mas não foi tão profundo quanto a da Caroline, e como a nota maior é pro tubo ela acabou sendo derrotada na bateria final”, explica a corretora que surfa em Xangri-lá.

Na avaliação de Tatiana, a modalidade foi muito bem representada pelas mulheres brasileiras: “pela primeira nossa equipe feminina foi completa para a olimpíada. Mesmo não tendo subiu ao pódio, Luana e Tainá também estão de parabéns. Que orgulho destas meninas”.

Sócio-fundador da Bertoli Corretora de Seguros, em Blumenau (SC), André Bertoli pratica o surf há mais de quatro décadas. Além de se divertir nas ondas das praias catarinenses, ele costuma acompanhar atentamente os eventos do circuito mundial e torceu muito pelos representantes do Brasil na Olimpíada de Paris. Ao analisar especificamente o desempenho da equipe masculina de surf, André gostou da atuação dos brasileiros e enalteceu a performance de Gabriel Medina, que culminou na conquista da medalha de bronze. “O Medina teve uma participação espetacular nas ondas de Teahupo'o. Sua trajetória foi marcada por momentos de muita adrenalina e técnica impecável, especialmente nas oitavas de final, onde protagonizou uma bateria épica contra o japonês Kanoa Igarashi, que o havia vencido na semifinal da Olimpíada de Tokyo 2020”, explica o corretor de seguros.

Em sua avaliação, durante a jornada olímpica de Medina ele encontrou um mar com condições perfeitas e desafiadoras: “e é exatamente assim que o Medina gosta de surfar, tanto que chegou a obter uma pontuação impressionante de 9,90. A avaliação atribuída foi maior nota já registrada em uma Olimpíada. Entretanto, na minha opinião ele merecia a nota 10”.

Para André, na etapa semifinal o mar não colaborou, e por esse motivo o brasileiro não conseguiu surfar uma segunda onda, o que dificultou sua performance. Na disputa da medalha de bronze, Medina encontrou as ondas certas e garantiu a terceira colocação e um lugar no pódio. “Só posso parabenizar esse atleta que é tri-campeão mundial e representou com orgulho e habilidade nosso país”, conclui André.

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