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Seguro rural: meeting jurídico da Federasul abordou o tema com os advogados Juliano Ferrer e Ricardo Villar

02.08.2023 - Fonte: Seguro Gaúcho

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O segmento de seguros representa 7% do PIB nacional, atividade importantíssima no ponto de vista financeiro e também social. E o agro é o motor econômico de nosso País. São dois mercados que precisam dialogar para ter uma simbiose proveitosa. Apesar de estar em lados opostos do 'balcão', foi o que defenderam os advogados Juliano Ferrer, que atua ao lado de seguradoras, e Ricardo Villar, que defende os segurados, no debate promovido nesta terça-feira, 1º de agosto, pela Federasul, em sua sede, em Porto Alegre.

Ferrer é presidente da Associação Internacional de Direito do Seguro — AIDA Brasil. Villar, preside a Comissão Especial de Seguros e Previdência Complementar da OAB-RS. E a grande importância do seguro rural no agronegócio brasileiro não foi o único ponte de convergência dos dois especialistas. Ambos concordam que ainda há muito espaço para crescimento e melhorias deste mercado. Villar apontou crescimento desordenado na área, que em 2022 registrou cerca de R$ 8 bilhões em sinistro contra R$ 6 bi em prêmios.

Destacando a importância da modalidade, Ferrer destacou que o seguro rural protege uma das atividades mais importantes da economia. O especialista detalhou que o seguro agrícola cobre perdas decorrentes de fenômenos meteorológicos, como incêndios, trobas d'água, ventos vortes, granizo, geada, chuvas excessivas, etc. "Cobre a vida da planta, desde sua emergência até a colheita, contra riscos externos e inevitáveis", destacou.

Com a participação de Juliano Ferrer e Ricardo Villar, o meeting jurídico da Federasul foi conduzido pela coordenadora adjunta da Comissão Permanente de Seguro da Divisão Jurídica da entidade, Jaqueline Wichineski, com a presença de dezenas de participantes, entre eles André Thozeski, presidente do Sincor RS. "O seguro é fundamental! Hoje é impensável trabalhar no agronegócio na região Sul do País sem a cobertura de seguros", apontou.

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