Seguradoras divulgam resultados do 1º trimestre
03.05.2017 - Fonte: <a href="http://revistaapolice.com.br/"?utm_source=materia&utm_medium=fonte&utm_campaign=cqcs" target="_blank">Revista Apólice/a>
Grupo Bradesco Seguros: faturamento cresce 18,2% e atinge R$ 17,9 bi O Grupo encerrou o primeiro trimestre com faturamento de R$ 17,9 bilhões, o que representa crescimento de 18,2% sobre igual período do ano anterior, nos segmentos de seguros, capitalização e previdência complementar aberta. O lucro líquido permaneceu estável na mesma base de comparação, totalizando R$ 1,4 bilhão, com retorno sobre o patrimônio líquido ajustado de 20,2%. A expansão da receita foi influenciada principalmente pelos segmentos de vida e previdência, cujas receitas registraram evolução de 20,3% e de 31,3%, respectivamente, além de saúde, com 10,6%, e capitalização, com 7,7%. Em saúde, a carteira de pequenas e médias empresas, que possui cerca de um milhão de vidas e aproximadamente 140 mil empresas clientes, cresceu 17,5% em faturamento. No total, o Grupo conta com mais cerca de quatro milhões de segurados no segmento de saúde suplementar. O volume de provisões técnicas registrou aumento de 25,4%, atingindo R$ 229,4 bilhões, e os ativos financeiros avançaram 25,6%, superando R$ 250 bilhões. Já o total pago pelo Grupo Bradesco Seguros em indenizações e benefícios alcançou R$ 14 bilhões no primeiro trimestre de 2017, alta de 16,6% em relação ao mesmo período de 2016. Destaque também para o Índice de Eficiência Administrativa, que recuou de 4,2% para 4% na comparação entre os trimestres, um dos melhores dos últimos períodos, refletindo o benefício gerado pela racionalização de gastos. Chubb: lucro operacional de US$ 1,2 bi No trimestre, o lucro operacional, após impostos, foi de US$ 1,2 bilhão, ou US$ 2,48 por ação, comparado a US$ 2,26 no ano anterior. A alta é quase 10%. Comparando os resultados da Chubb, como se a Ace e a Chubb fossem uma companhia única no trimestre inteiro do ano anterior, o lucro operacional por ação no primeiro trimestre deste ano subiu 8% (o lucro “como se” inclui os resultados de operações da The Chubb Coporation nos primeiros 14 dias antes da conclusão da fusão, em 14 de janeiro de 2016). O índice combinado de P&C de 87,5% foi “excelente”, de acordo com Evan Greenberg, chairman and CEO da Chubb Limited, comparado a 90% no ano anterior, ou 88,9% na base “como se”. O rendimento total de subscrição de P&C foi de US$ 783 milhões, alta de 28%, ou cerca de 9% na base “como se”. O crescimento da receita dos prêmios esteve alinhado com as expectativas. “Os mesmos temas prevaleceram: forte retenção de negócios, crescimento em novos negócios acima do primeiro trimestre do ano anterior, limitado, entretanto, devido às condições do mercado, uma contribuição de novos negócios de vendas cruzadas e a força da organização, e uma redução da receita devido às ações de subscrição relativas à fusão, incluindo a compra de resseguro adicional”, comenta o executivo. “No trimestre, os prêmios líquidos de P&C subiram cerca de 13,5% em dólares constantes, mais de 2%, na base ‘como se’”. Com relação à integração, Greenberg disse que, operacional e financeiramente, todas as áreas estão dentro ou adiantadas, de acordo com o cronograma. Mapfre: receitas globais de R$ 26,2 bi A Mapfre obteve no Brasil um volume de prêmios de R$ 4,2 bilhões (1,3 bilhão de euros) no primeiro trimestre, que representa 4,7% de crescimento em moeda local o que garante ao Brasil a manutenção na segunda posição de receitas entre os países que compõem o Grupo. Destaque para a evolução do negócio de seguros gerais, com um volume de prêmios de R$ 1,6 bilhão (485 milhões de euros), de vida, R$ 1,2 bilhão (365 milhões de euros), e auto, R$ 1,1 bilhão (352 milhões de euros). Houve uma melhora de 1,6 ponto percentual do índice combinado, que está em 98,5%. Esta melhora foi influenciada pela carteira de seguros de agronegócio, uma vez que em 2017 não ocorreram eventos climáticos de grandes proporções diferente do ocorrido em 2016. O resultado atribuído totalizou R$ 90,2 milhões (27 milhões de euros), 21,8% menor que o primeiro trimestre de 2016, impactado principalmente pelo aumento da sinistralidade de Automóvel em 1,4%, Transportes em 10,8% e pela redução do resultado financeiro em 12,8%. Segundo o CEO da companhia no Brasil, Wilson Toneto, “o crescimento de 4,7%, sobre o primeiro trimestre de 2016, decorre principalmente dos seguros de agronegócio e riscos industriais, que tiveram um crescimento de 48,2% e 44,4%, respectivamente. O seguro de agronegócio foi impulsionado pela consciência do agricultor sobre a importância do produto, e pelo custeio antecipado. Quanto a riscos industriais, o desempenho decorre dos programas plurianuais de grandes empresas”, afirma. “De maneira geral, o Grupo no Brasil segue investindo fortemente em projetos de eficiência operacional, aprimoramento dos serviços a nossos clientes e distribuidores, e na melhora da subscrição dos riscos e já observa melhoras na tendência dos resultados e projeta encerrar o semestre com crescimento nos resultados”, conclui o Toneto. No mundo, o lucro líquido da Mapfre no período aumentou 7,5%, atingindo 206 milhões de euros, marcado pelo bom comportamento de seus três mercados principais (Espanha, Brasil e Estados Unidos) que junto a Mapfre RE, seguem impulsionando o crescimento do negócio. A receita do Grupo foi de 7,9 bilhões de euros, cifra que representa um aumento de 8,1% em relação ao ano anterior, e os prêmios registraram um aumento de 9,2%, chegando a um total de 6,7 bilhões de euros. O patrimônio líquido ficou em 11,2 bilhões de euros, um aumento de 7,2% em relação ao ano anterior. E os ativos totais subiram 6,6%, situando-se em 69,7 bilhões de euros.