>

Restituição turbinada: ainda dá para pagar menos IR em 2024 com investimento em previdência privada

05.01.2024 - Fonte: Universo do Seguro

Ajuste-de-Imagem-1

Investidor pode deduzir até 12% ao optar pelo modelo de declaração completo

O período do fim do ano é uma época em que muitas pessoas buscam alternativas de investimento para guardar parte do 13º e ter uma vantagem fiscal pode ser um estímulo decisivo na hora de optar por um investimento. Nesse contexto, a previdência privada pode ser uma excelente opção: os contribuintes dos planos PGBL que investirem até o fim de dezembro pode usufruir do benefício de deduzir até 12% da renda bruta anual tributável, se realizar a declaração no modelo completo e efetuar contribuições ao INSS.

De acordo com o último levantamento realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), as contribuições em planos de previdência privada aberta no país ao longo do terceiro trimestre de 2023 somaram R$ 47,3 bilhões, aumento de 11,9% sobre igual período no ano passado. Ao todo, são 11 milhões de pessoas que possuem planos de previdência privada, 225 mil pessoas a mais do que em setembro do ano passado.

“Mais e mais pessoas tem notado que a previdência é uma excelente estratégia de investimento de longo prazo, seja para fins de aposentadoria ou de planejamento sucessório. Ela funciona tanto para o acúmulo dos recursos, por meio do aporte e dos juros, como para usufruto futuro”, explica Rafael Guilhon, Superintendente de Negócios em Previdência da Seguradora Zurich.

Dentre os planos mais comumente oferecidos, destacam-se o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres) e o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), que oferece a dedução. Contudo, é preciso ser ágil: é possível aproveitar a possibilidade de deduções em 2024 ao investir nesse tipo de plano somente até o próximo dia 27 de dezembro.

“Cada modalidade traz um benefício diferente. O VGBL não pode ser abatido no Imposto de Renda. Porém, quando o dinheiro é resgatado, o imposto será cobrado somente sobre o que o dinheiro rendeu. Essa modalidade é indicada, por exemplo, para pessoas que são isentas e que pretendem utilizar a previdência como aplicação financeira de longo prazo”, explica Guilhon. “Para quem opta pelo PGBL, o benefício fiscal é um dos principais atrativos. Em todas as situações o corretor de seguros é a melhor pessoa para auxiliar o consumidor nesta decisão, reforça Guilhon.

“Os corretores devem apoiar os clientes não apenas neste final de ano, mas em todos os momentos, sinalizando as vantagens fiscais, mas também aproveitando a flexibilidade para ajustar as contribuições de acordo com suas condições financeiras. Essa é uma ótima oportunidade de construir um relacionamento de longo prazo com seus clientes”, finaliza o executivo.

Notícias Relacionadas