Produtos na área de Riscos Financeiros são oportunidades para os corretores
10.10.2016 - Fonte: CQCS | Maria Karolina
Diversificar para aumentar as oportunidades de negócios. Esse foi o contexto do Fórum de Riscos Financeiros, que fez parte do primeiro ciclo de palestras da 17ª edição do Conec, com início às 11h no auditório Empreender. O painel desde o início fugiu do protocolo, ao invés de uma aula sobre seguros, os especialistas instigaram o bate bate-papo sobre áreas menos exploradas do mercado segurador. Paulo Bosisio, Rodrigo Rincon Jimenez e Samuel Lasry falaram sobre os produtos nas áreas de Seguro de Crédito, Seguro Garantia e Seguro Finança, com a contextualização de Edmur de Almeida. Nesses três assuntos a participação dos presentes foi essencial, através do aplicativo do evento os corretores enviaram suas dúvidas e questionaram a posição dos mediadores sobre estes ramos específicos e complexos. Em relação ao Seguro Garantia a primeira dúvida que surgiu foi em diferencia-lo da Carta Fiança. Samuel Lasry da Comissão de Crédito, Garantia e Fiança do Sincor-SP citou os benefícios do Seguro Garantia, que segundo ele, estão no custo, no imediatismo e na diminuição de conflitos. Falar sobre um produto como esses é a oportunidade para conhecer novas atuações para o corretor aumentar sua carteira e consequentemente, a receita da corretora. Segundo Edmur de Almeida, os corretores precisam ampliar suas atuações, saindo da zona de conforto do seguro de automóvel. Para isso, existem dois caminhos: estudar estas áreas, e isso pode levar um tempo, ou a solução de curto prazo, que é entrar em contato com um corretor especializado buscando ajuda sobre estas apólices, afirma ele, que defende a parceria entre a classe. Outro produto na área de Riscos Financeiros, fortemente questionado, foi o seguro de crédito. “A Comissão de Crédito, Garantia e Fiança do Sincor-RS é o primeiro lugar onde os corretores devem bater e pedir auxílio”, defende Edmur. Sendo um ramo pouco conhecido, com aproximadamente 1000 apólices nomeadas no Brasil. “Se as pessoas que estão no núcleo segurador não sabem explicar este produto, imaginem as que estão fora deste meio, porque é difícil de explicar e difícil de entender”, afirma Samuel Lasry, que defende o ramo dos Seguros de Riscos Finaceiros como oportunidade para os corretores nesta fase de crise, aumentando a penetração destes produtos no mercado.