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Por que esperamos grandes tragédias para lembrar da importância do seguro?

02.05.2018 - Fonte: Seguro Gaúcho - Anderson Fonseca

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Na madrugada da última terça-feira, dia 1º, mais uma tragédia ocorreu envolvendo um incêndio de grandes proporções. Um edifício de 24 andares pegou fogo na região central da capital paulista e desabou rapidamente após as chamas consumirem a estrutura do prédio. No local haviam diversas famílias que ocupavam o antigo prédio que já serviu como sede da Polícia Federal em São Paulo. Uma igreja e um edifício residencial, ambos ao lado, também foram vitimas das chamas. Ainda não há informações sobre mortos, mas os bombeiros confirmaram que 44 pessoas estão desaparecidas.

O Brasil já viu, infelizmente, vários casos como esse. O mais grave, em termos residenciais, sendo o Edifício Joelma, em 1971, também em São Paulo. Diante de tamanha proporção fica o questionamento: o que tem sido feito pelo mercado de seguros para aumentar a porcentagem de segurados que terão a garantia da reparação que precisam para seguir suas vidas após esses lamentáveis acontecimentos?

Logicamente, por estar abandonado pelos donos, o próprio Estado, e por estar ocupado ilegalmente, o prédio que desabou na madrugada do Dia do Trabalho não tinha seguro. Mas os apartamentos vizinhos, e até a igreja, que foram invadidos pelo fogo poderiam ter seus bens salva-guardados pelo seguro residencial.

Mas as estatísticas mostram que ainda estamos muito longe de qualquer patamar considerado aceitável. Em todo o país, há 68 milhões de domicílios. Porém, somente 9,8 milhões possuem seguro residencial, de acordo com estudo realizado pela Comissão de Riscos Patrimoniais – Massificados da FenSeg. Desta forma, a porcentagem de lares protegidos é de apenas 14,5%. Esse percentual demonstra a necessidade de o brasileiro despertar para esse seguro e a necessidade do corretor ofertar esta proteção.

É preciso que o mercado entenda, e também a população, a gravidade de termos números tão baixos dentro de nosso país. Cada residência sem a cobertura adequada é mais uma família que poderá ficar desamparada em casos como esse. É também em momentos assim que fica mais claro o papel do corretor frente à sociedade. O Corretor de Seguros não é apenas mais um vendedor entre tantos que nos ofertam centenas de produtos todos os dias. Um termo já batido, mas totalmente verdadeiro, é que o corretor de seguros é um consultor. Ele é o profissional mais qualificado para ouvir, entender e oferecer o seguro ideal para cada pessoa. O corretor é responsável pela segurança e tranquilidade da família de cada segurado que ele atende. Por isso, quando um corretor indica o valor que deve ser observado na contratação da apólice, ele não está fazendo isso para aumentar sua comissão, mas sim para garantir a total segurança que cada um precisa.

Mas, afinal, por que esperamos grandes tragédias para lembrar da importância do seguro?

As respostas precisam ser descobertas através do diálogo e empenho de todo o setor, não apenas em momentos de comoção como este, mas com atitudes efetivas que envolvam seguradoras, corretores e toda a sociedade civil.

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