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Pelas lentes do Seguro Gaúcho, as imagens do impacto da tragédia na capital

31.05.2024 - Fonte: Seguro Gaúcho

SEGURO-GAUCHO (5)

Nos últimos 30 dias o Rio Grande do Sul colapsou. Nosso Estado não entrou em conflito com alguma país vizinho, não exigiu sua separação da Federação, também não foi atacado por algum poderoso exército inimigo e nem foi invadido por alienígenas. O motivo do colapso foi uma catástrofe climática proveniente da água das chuvas que caíram demasiadamente, como jamais havia acontecido na região e provocaram uma enorme elevação de rios que desaguam no lago Guaíba.

A consequência foi uma enchente que literalmente devastou regiões gaúchas, atingindo parte significativa de cidades da região metropolitana e vários bairros de Porto Alegre (RS). Ocorreram deslizamentos de terras, pontes caíram, estradas importantes foram interditadas, a energia elétrica foi interrompida e própria Capital foi obrigada a fechar o acesso para outras localidades. Para piorar a situação, tanto o aeroporto Salgado Filho como a Rodoviária de Porto Alegre foram completamente alagados e pararam de funcionar. Esse contexto trágico atingiu direta ou indiretamente quase toda a população, inclusive a equipe que realiza a produção de conteúdo para o Seguro Gaúcho. Mas mesmo diante dessa realidade, nosso portal de comunicação consegui fazer registros fotográficos em alguns bairros de Porto Alegre dessas quatro semanas que foram afetadas pela maior catástrofe climática que atingiu o estado.

O Seguro Gaúcho conseguiu fotografar moradores de um edifício na Avenida Padre Cacique sendo resgatados do alagamento, pessoas circulando pelo bairro Menino Deus. Produzimos fotos do alagamento da nova orla do Guaíba e dos entulhos que ficaram depois que baixou significativamente o nível das águas no local. Com medo da falta água potável houve uma verdadeira corrida da população para supermercados, armazéns e nos estabelecimentos que comercializavam água mineral. Nunca foram vendidas tantas bombonas de 20 litros de água e o produto ficou escasso. Nunca se viu tanta solidariedade por parte da população que contribuiu intensamente no auxílio ao resgate de quem necessitava abandonar a própria residência, mas não encontrava alternativas devido a contínua elevação do nível das águas.

A empatia e o apoio também foram muito intensas nas arrecadações e doações de alimentos e roupas, na hospedagem para quem estava desalojado por conta das enchentes e até mesmo no salvamento de animais domésticos. E como vivemos num período em que as imagens captadas pelas lentes dos aparelhos celulares são instantâneas, foi muito comum ver a população realizando registros fotográficos a todo momento da situação provocada pela elevação abrupta das águas.

Fizemos registros fotográficos dos entulhos que ficaram espalhados pelas ruas do bairro Menino Deus após a água recuar. Nesse caso específico felizmente as fotos não conseguem captar o odor desagradável da lama e de objetos mofados ou em estado de putrefação. Vimos as pessoas retornando para suas casas e posteriormente abandonando novamente as mesmas residências quando o repique de novas chuvas fez algumas ruas alagarem novamente. Aliás, os alagamentos os alagamentos produziram imagens inusitadas, quando garças foram avistadas nas ruas alagadas do bairro Praia de Belas. Pudemos ainda verificar os estragos internos causados em objetos e veículos que foram atingidos pelas enchentes. Documentamos também o trabalho de limpeza e reconstrução.

Todas as fotos que ilustram a matéria foram produzidas por nosso portal que procurou retratar a realidade da catástrofe que assola a população. Diante dos trágicos acontecimentos, o Seguro Gaúcho se solidariza com todas as pessoas que de alguma forma foram atingidas e impactadas por essa gigantesca tragédia.

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