>

Palestrante destaca necessidade de fomentar a cultura securitária e previdenciária no Brasil

18.11.2022 - Fonte: Seguro Gaúcho

seguro-gaucho-almoço-mercado-segurador (10)

Tema foi destaque durante a última edição do ano de tradicional evento do Mercado Segurador gaúcho.

O Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (SINDSEGRS) realizou seu último Almoço do Mercado Segurador do ano de 2022, quinta-feira, 17 de novembro, na Federasul, em Porto Alegre (RS). "A visão de mercado sobre Previdência Privada" foi o tema abordado pela vice-presidente da Fenaprevi e presidente da Brasilprev Seguros e Previdência, Ângela Assis.

Diante das mudanças que têm acontecido no mercado segurador, o presidente do SINDSEG RS, Guilherme Bini, observou que desde o início de sua gestão na Entidade um de seus propósitos foi dar ênfase aos seguros de vida, previdência e saúde. Especificamente sobre o tema da palestra, o executivo enfatizou a importância da previdência privada como forma de complementar e suplementar a aposentadoria, mas também como amparo às famílias e proteção em caso de invalidez.

“De que maneira corretores e distribuidores estão se preparando e vislumbrando a oportunidade para comercializar produtos de previdência privada, já que a carteira vem crescendo a cada ano?”, questionou o executivo. Bini relembrou de uma frase que escutou há cerda de 20 anos quando começou a operar com a carteira de benefícios: “se o teu canal não vender previdência, outro canal venderá. E foi exatamente isso que aconteceu”.

A palestrante Ângela de Assis explanou sobre longevidade no Brasil e os desafios por ela acarretados, questões referentes a mudanças na aposentadoria e a importância da educação financeira, das seguradoras e dos corretores na disseminação da previdência privada.

Ângela argumentou que a população está aumentando significativamente sua expectativa de vida, o que é muito positivo. Entretanto, a longevidade traz desafios econômicos bastante consideráveis: “a inflação da terceira idade é duas vezes e meia a inflação normal. Entre os fatores que causam essa elevação estão planos de saúde, medicamentos e serviços médicos”. A palestrante apresentou gráficos com dados do IBGE demonstrando que em 2039 a população economicamente ativa com idade superior a 60 anos será maior que a de trabalhadores jovens, em razão do aumento da longevidade. “Pesquisas já apontam que 50% dos domicílios brasileiros têm um idoso e em 70% desses lares a renda dessa pessoa da terceira idade compõe a renda familiar, sendo que em 17% das residências essa é a única renda. Teremos uma população cada vez mais velha e que será responsável economicamente pelo sustento de suas famílias”, observou.

A executiva argumentou que a longevidade crescente trará um desafio já que no futuro as pessoas serão responsáveis por alguém ou receberão cuidados de outra pessoa: “é preciso que a população tenha consciência disso e se prepare. A sociedade precisa enxergar a previdência como um investimento de longo prazo em que o montante acumulado ao longo de anos seja revertido em renda. A população necessita acelerar seu entendimento sobre educação financeira e formação de reserva previdenciária”, enfatizou Ângela.

As reflexões apresentadas pela palestrante ressaltaram a longevidade e sua relação com a necessidade de proteção, onde os produtos de previdência privada são fundamentais para o futuro da população brasileira.

Vários executivos de companhias seguradoras e representantes de entidades do setor de seguros prestigiaram o evento, como o presidente do Sincor RS, André Thozeski; a presidenta do CVG RS, Andréia Araújo; o presidente da Aconseg RS, Celso Azevedo; a vice-presidente do Clube da Pedrinha RS, Suellen Silva; e profissionais do segmento.

Notícias Relacionadas