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O papel do síndico para a contratação do seguro condomínio

15.05.2023 - Fonte: CQCS

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O seguro de condomínio é o responsável por cobrir danos nas áreas comuns do condomínio e é obrigatório no Brasil. A contratação, bem como o fornecimento das informações é de responsabilidade do síndico. “O condomínio precisa investir em proteção. A apólice é para garantir estabilidade caso alguma coisa aconteça. Quando você adquire proteção, você reduz o risco o que interfere na apólice. Quanto mais proteção, quanto melhor o risco, melhor será o preço”, afirmou o Superintendente de riscos patrimoniais da Alfa Seguros, Fábio Luciano, em participação no canal Cadê o síndico.

Luciano lembrou que, caso o síndico omita alguma informação, a seguradora pode não indenizar. Por isso, é importante que o síndico busque um corretor capacitado no produto a fim de emitir uma apólice de acordo com as necessidades do condomínio. “Quem conhece o condomínio de fato é o síndico. Colocar as informações numa apólice de maneira clara e assertiva é fundamental, portanto o corretor especializado pode abrir os olhos para riscos que ele não viu”, explica.

Se o seguro condomínio é o responsável por proteger o patrimônio comum, o seguro residencial é a proteção de tudo que está dentro de cada unidade. “60% dos sinistros que acontecem em condomínios são elétricos, então é importante ter apólice para o seu apartamento. Se o sinistro partir do apartamento, o morador é responsável. Se ele não possuir proteção contra terceiros, a seguradora indeniza e cobra do morador”, disse Luciano.

Um erro comum é achar que o seguro de condomínio substitui a manutenção. “Seguro não é manutenção. A manutenção preventiva tem que ser feita, o extintor tem que estar em dia.

No momento do sinistro, vai ser solicitado o documento dos bombeiros. Se houve agravamento de risco, negligência, isso vai ser visto”, lembrou o Gerente comercial da filial Salvador da Alfa Seguros, Danilo Vieira.

Outra questão que muitas pessoas desconhecem é que o preço do seguro residencial não é tão alto quanto o do carro. “As pessoas associam muito uma modalidade a outra, mas na realidade é inversamente proporcional. Podemos pensar por exemplo naquele cafezinho que se toma todos os dias depois do almoço”, disse Luciano. Além da questão do preço, muita gente não presta atenção nas assistências que estão inclusas na contratação do seguro. “Se você tem um pet e ele morde alguém, por exemplo, isso está coberto porque é dano a terceiro”, salientou.

No caso do produto da Alfa, o seguro residencial não faz cobrança de franquia, pois a empresa entendeu que as pessoas acabam se sentindo lesadas por já terem pago o prêmio.

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