O papel do seguro na recuperação do País
07.03.2017 - Fonte: <a href="cnseg.org.br/cnseg/home.html" target="_blank">CNseg</a>
Confira o artigo do presidente da CNseg publicado no Jornal DCI Ninguém duvida que o ano de 2017 será de grandes desafios. Os brasileiros assistem às tentativas de reconstrução econômica e social em bases sustentáveis esperando que esta não deixe de privilegiar a proteção dos cidadãos contra riscos. Seja qual for o modelo de recuperação do Brasil, o sistema de seguros privados terá um papel decisivo. Em outras partes do mundo, a projeção civilizatória foi conquistada através da formação de ativos de longo prazo. A reconstrução do período pós-Segunda Guerra foi ancorada em um poderoso sistema social de acesso à proteção contra riscos, seja ele o do bem-estar social europeu e dos EUA, seja o do modelo japonês de acumulação de poupanças previdenciárias. Seguiu-se, mais recentemente, o modelo de construção de ativos longevos característico de países como Coreia do Sul e Austrália. Em todas essas circunstâncias, o cidadão comum ganhou. As políticas públicas que inauguraram os sistemas de seguridade tiveram papel decisivo para destravar modelos financeiros que protegeram, ao mesmo tempo, a criatividade da iniciativa privada e os direitos do consumidor. No Brasil, os custos da reconstrução já são mensuráveis, próprios de um país que vai ao encontro consigo mesmo para derrotar modelos que derrubaram o emprego e a renda média. Nessa luta entre o avanço e o atraso, todas as inteligências progressistas parecem se juntar para devolver ao Brasil o desenvolvimento frustrado, a melhoria da infraestrutura, a competitividade, a liberdade de iniciativas empreendedoras e a reconquista do emprego. Mesmo com a recessão, o mercado de seguros privados deu ao país sua contribuição. As atividades securitárias cresceram, em termos nominais, 9,2% em 2016, ante 2015, um avanço real de quase 3%. Além da resiliência do setor, as forças motrizes deveram-se à estabilidade regulatória e ao ambiente de confiança propiciado pela introdução de novos produtos, como o seguro popular de automóveis e o seguro de vida universal. Temos confiança em líderes à altura dos desafios do Brasil. Que eles repitam a resposta positiva de outras lideranças pelo mundo. E que coloquem todo o aparato securitário existente no centro das políticas públicas do País. As seguradoras associadas da CNseg estarão preparadas. Marcio Serôa de Araujo Coriolano é economista e presidente da CNseg