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Mulheres São Maioria nos Cargos de Liderança em Corretora de Seguros de São Paulo

24.01.2018 - Fonte: Matheus Coneglian

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Somente no mês de janeiro, de 13 promoções, 12 foram ocupadas por mulheres que também são maioria na empresa
Recentes dados apurados pelo Ministério do Trabalho deixam clara a diferença na remuneração salariam entre homens e mulheres. Em São Paulo, profissionais do sexo feminino receberam, em média, salário equivalente a pouco mais de 80% da remuneração masculina em 2017. Na contramão deste cenário, a Minuto Seguros, uma corretora online, desde de sua criação há sete anos, trabalha com o preceito de igualdade salarial e cargo para ambos os gêneros. E, mais do que isso, valoriza o poder feminino como fundamental para o crescimento da empresa. Atualmente na corretora, dos 458 funcionários, 303 são mulheres, o que representa quase 70% de todo o quadro. Outro dado relevante levantado pela corretora foi de que, de 20 áreas presentes da empresa, 15 são lideradas por mulheres. O coração da empresa, a área comercial, está sob o comando de duas mulheres, assim como a área de Atendimento ao Cliente, Recursos Humanos, Ramos Elementares, Treinamento, Vendas, Pós-Vendas e as suas sete subáreas, Renovação e Central de Atendimento. “Na Minuto não há qualquer distinção. Vemos muita discrepância de salários, preconceito em priorizações e promoções de cargos, mas aqui na Minuto baseamos nossas avaliações pela competência e comprometimento.As pessoas ganham cargos e promoções por merecimento e não por sexo. Se há mais mulheres nos cargos de liderança simplesmente foi porque mereceram. Damos as mesmas condições para todo mundo e, de fato, não temos diferença salarial e nem há motivos para que isso exista” relata Marcelo Blay, CEO da Minuto Seguros. Além disso, Blay faz questão de ressaltar outro dado expressivo nesta questão: “há mulheres em todos os setores da empresa.Desde o RH até as áreas de Tecnologia ou Inteligência de Mercado, setores tradicionalmente ocupados por homens”. Desigualdade salarial de gêneros Retomando dados sobre a recente pesquisa do Ministério do Trabalho sobre remuneração entre homens e mulheres, além de São Paulo, estados como Rio de Janeiro, Espírito Santos, Santa Catarina e Minas Gerais o cenário é praticamente igual ao de São Paulo, com o sexo feminino recebendo um salário equivalente a pouco mais de 80% da remuneração masculina. Mais impactante é quando esses dados são colocados em números totais: os homens, em 2017, receberam em média, R$2.887 e as mulheres R$2.427. Ou seja, contando todo salário anual, mais 13º, as mulheres receberam cerca de R$6.000 a menos do que os homens. Essa política de igualdade de remuneração adotada pela Minuto, equipara-se, por exemplo, às recentes leis implementadas da Islândia. Por lá, todas as empresas privadas e agências governamentais que tenham em seu quadro de funcionários mais do que 25 pessoas, serão obrigadas a conseguir uma certificação especial do governo sobre as políticas de igualdade de remuneração. Se isso não acontecer, elas poderão ser multadas.

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