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Mulheres do setor segurador têm mais instrução que os homens, mas ocupam menos cargos de liderança

13.12.2016 - Fonte: CNseg

Números foram apresentados na 2ª edição do estudo "Mulheres no mercado de seguros no Brasil" A Escola Nacional de Seguros lançou esta semana a 2ª edição do estudo "Mulheres no mercado de seguros no Brasil", em que foram entrevistadas centenas de mulheres profissionais do setor de seguros. Para a produção do material, também foi utilizado, para efeito de comparação, o material do estudo anterior, de 2013, além outros estudos disponíveis como referência sobre a presença da mulher na economia e na sociedade. Ao todo, 18 seguradoras brasileiras responderam ao questionário enviado nos meses de maio e junho de 2016, totalizando um universo de 27 mil funcionários, o que representa uma amostra de 85 a 90% de todo esse segmento. No mercado segurador brasileiro, as mulheres representam 56% do total de profissionais e possuem mais instrução formal que os homens: 6,4% com pós-graduação, contra 5,5% dos homens, e 26,6% com curso superior completo, contra 19,4% dos homens. Entretanto, essas proporções não são observadas quando se avalia a ocupação dos cargos de liderança. Apenas 0,8% das mulheres do setor estão em cargos executivos, contra 2% dos homens. Analisando o total de cargos executivos, constatamos, ainda, que os homens ocupam 72% destes, enquanto as mulheres, 28%, significando que os homens têm 3,5 vezes mais chances de chegarem ao posto que as mulheres. Nos cargos de gerência, os homens também são maioria em termos proporcionais e absolutos, como pode ser observado nas tabelas abaixo. title Em relação à remuneração, as mulheres também saem em desvantagem, com um salário médio de R$ 3.858, enquanto o salário médio masculino é de R$ 5.371, o que equivale a uma diferença de 72%. Apesar dos números desvantajosos às mulheres, a pesquisa apresenta razões para certo otimismo, pois mais de 60% das entrevistadas consideram que que a situação da mulher no mercado de seguros está melhor ou muito melhor, no que se refere às oportunidades de crescimento profissional, quando comparada à realidade de três anos atrás. Já em relação aos desafios, 90% das entrevistadas consideram que o maior é conseguirem conciliar a profissão e a família. >> Para ler o estudo na íntegra, clique aqui.

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