Matéria sobre proteção veicular gera polêmica em SC
04.10.2017 - Fonte: CQCS
O presidente do Sincor-SC, Auri Bertelli, reagiu com firmeza à reportagem “Proteção veicular em cooperativas é alternativa para diminuir custo com seguro do carro”, publicada na última sexta-feira (29), pelo Diário Catarinense. Em entrevista exclusiva ao CQCS, o dirigente classificou a matéria como enganosa e afirmou que irá procurar o veículo para esclarecer as diferenças entre proteção veicular e seguro. “O problema é que a manchete induz o leitor ao erro, mesmo que exista um contraponto ao longo do texto. Vamos fazer um contato com o jornal para reforçar que proteção veicular não é seguro”, destaca Bertelli. Segundo a reportagem, a proteção veicular já é ofertada por pelo menos 15 associações ou cooperativas em Santa Catarina e “tem caído no gosto de quem deseja se resguardar de um problema técnico, furto ou acidente envolvendo o próprio carro”. O texto do Diário Catarinense informa que, no Estado, já são 40 mil associados ou cooperados que dividem entre si os custos do “seguro” do veículo em todos os tipos de prejuízo material. “Entre aspas, porque esse tipo de negócio está à margem do mercado das seguradoras. Por mais atrativo que seja, já que o custo pode ser até 70% mais barato do que uma apólice convencional, há especialistas que ponderam os riscos da modalidade”, ressalta a repórter Gabriele Duarte, que assina a matéria. Auri Bertelli enfatiza que tanto o Sincors quanto a Fenacor vem enfrentando a situação das associações e cooperativas, mas mostra preocupação com o cenário atual. “As associações estão se proliferando pelo nosso Estado, assim como no Nordeste, de uma forma que está difícil controlar. Sei que, daqui a pouco, vão ter muitos consumidores sendo enganados”, diz. Para o presidente do Sincor-SC, os corretores de seguros devem ficar atentos à situação e informarem sempre o Sindicato sobre a atuação de associações e cooperativas. “Nós estamos denunciando para a Susep, fazendo contatos com deputados e tentando de todas as formas impedir que esse problema continue crescendo”, diz, concluindo: “Ficamos chateados e quase desanimamos de tanto brigar, mas o Sincors e a Fenacor estão combatendo a proteção a veicular, e continuaremos fazendo isso”.