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Maior investimento em tecnologia preventiva pode ser o passo que falta para o setor de seguros

19.10.2023 - Fonte: Insurtalks

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As tecnologias da nova Era estão abrindo o caminho para o futuro dos seguros: compras de seguro com um clique, subscrição em tempo real, aprovações de sinistros mais rápidas, insights em tempo real sobre dados e perfis de risco e ofertas de produtos altamente personalizados. No entanto, é importante questionar se, dentro desse cenário, o setor está utilizando a proporção ideal dessas inovações para prever e prevenir riscos.

Seguro Auto é exemplo de investimento em prevenção

Em relação aos riscos de sinistros no seguro auto, a tecnologia está cada vez mais presente. Carros conectados, com motores elétricos ou sistemas híbridos, por exemplo, passaram a ser mais comuns nas ruas brasileiras. Alerta de fadiga, Monitor de ponto cego,Alerta e assistente de manutenção em faixa, Alerta de colisão e frenagem autônoma de emergência e Leitor de placas de velocidade são alguns dos sistemas que já estão disponíveis em veículos comercializados no Brasil. Segundo estudo do Instituto de Seguros para Segurança Rodoviária, a taxa de envolvimento em acidentes de veículos com monitoramento de ponto cego, por exemplo, foi 14% menor do que os mesmos modelos sem o equipamento.

Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor colabora com diminuição dda taxa de envolvimento em acidentes

Já está comprovado que os Os Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor (ADAS) estão crescendo em popularidade no Brasil e ajudam muito a diminuir os riscos de acidentes. O mercado global de ADAS aumentará de US$27 bilhões este ano para US$83 bilhões até 2030, de acordo com uma pesquisa da MarketsandMarkets, uma taxa de crescimento anual de 12% para sistemas de direção semiautônomas. De acordo com uma pesquisa da LexisNexis Risk Solutions, os veículos ADAS mostraram uma redução de 27% na frequência de reclamações de lesões corporais e uma redução de 19% na frequência de danos materiais.

É preciso estender para outros setores do seguro o uso da tecnologia na prevenção de sinistros

Para ter foco na mitigação de risco e prevenção, as seguradoras precisam mudar de uma abordagem de subscrição reativa para uma estratégia de mitigação de risco proativa. Por exemplo, as seguradoras de saúde podem fazer parceria com agregadores de dados / fabricantes / provedores de serviços de terceiros para avaliação de risco preventiva. Com a explosão de dados e o acesso à análise preditiva, as tendências de dados históricos estão sendo substituídas por percepções preditivas para avaliação de risco. Pode ser aplicado a perfis de risco pessoal, bem como a uma disseminação de risco mais ampla.

Uso da análise preditiva

Para transicionar de sua posição atual de ‘identificar e retificar’ para ‘prever e prevenir’, é possível usar o aparato tecnológico para personalizar ofertas de produtos. A inteligência artificial ajuda a automatizar operações e personalizar políticas para torná-las competitivas e personalizadas para cada cliente. Como a IA, a análise preditiva também pode permitir que as seguradoras personalizem seus produtos e serviços para atender às necessidades específicas dos clientes. A análise preditiva pode ser usada para coletar vários dados do cliente para prever.

Dados e análises geoespaciais

Os dados e análises geoespaciais têm potencial para identificar, limitar e evitar riscos patrimoniais decorrentes de condições meteorológicas extremas e catástrofes. No início do processo de seguro, precificação e subscrição, esses dados podem garantir maior precisão, bem como evitar riscos. As plataformas geoespaciais de insurtechs estão se expandindo por meio de parcerias e integrações, tornando mais rápido, fácil e menos dispendioso para as seguradoras consumir e usar múltiplas aplicações em relação ao comportamento do consumidor. Seu uso também pode melhorar significativamente os preços, a classificação da política e os cálculos de risco.

“O custo do cuidado é sempre menor que o custo do reparo”

O investimento em aparatos tecnológicos é fundamental para o setor de seguros, que precisa adotar uma abordagem proativa e estratégica em relação à previsão e prevenção de riscos. Há uma famosa frase (de autor desconhecido) que consolida bem esse pensamento: “O custo do cuidado é sempre menor que o custo do reparo”. Por isso, ao adotar essa mentalidade – juntamente com a adoção de tecnologias, aliada à inovação em produtos de seguros e conscientização dos clientes – os players de seguros terão a possibilidade de ajustar os prêmios de acordo com as necessidades perfiladas dos clientes, aumentar a adesão aos seguros e fortalecer os negócios.

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