Lei dos desmanches ainda não engrenou e ferros-velhos ilegais seguem no mercado
24.01.2017 - Fonte: <a href="http://zh.clicrbs.com.br/ target="_blank">Zero Hora</a>
Reportagem do Grupo do Investigação (GDI) da RBS comprova que a venda de peças usadas de veículos sem identificação de origem se mantém e que nem em depósito oficial do Detran os carros estão à salvo A Lei dos Desmanches tem sido poderosa arma contra a receptação de carros, mas a demanda por peças usadas não para. A crise econômica fez aumentar a procura por acessórios de segunda mão. E o desmonte para venda em pedaços é o destino da maioria dos 106 veículos surrupiados por ladrões a cada dia, em média, no Estado (34 deles, na Capital). Os números são de 2016 e fazem de Porto Alegre a sexta capital brasileira com mais carros segurados furtados ou roubados, segundo o Sindicato das Seguradoras. O fechamento pelas autoridades de diversas revendas que comercializavam peças fruto de crimes abriu campo para os desmanches irregulares, sobretudo na periferia da Região Metropolitana. Alguns chegam a privatizar espaços públicos no desmantelamento de automóveis. A estimativa do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) é de que 1,5 mil ferros-velhos atuem de forma ilegal no Estado. Menos de 300 estão credenciados. E mesmo depósitos oficiais do Detran não estão a salvo da ação de criminosos, como mostra essa reportagem especial do Grupo de Investigação da RBS (GDI).