IRB (Re) ressignifica a marca, que reflete a leveza que o ressegurador busca
01.06.2023 - Fonte: Sonho Seguro
Rebranding sintetiza evolução da companhia, valorização das pessoas e foco no conhecimento. Lançamento coincide com a inauguração da nova sede no centro do Rio de Janeiro
O Instituto de Resseguros do Brasil agora é IRB (Re). Mais leve. Desapegado. Essa é a nova marca e também mostra o estilo do CEO Marcos Falcão, que tem a missão de repaginar o maior ressegurador local do Brasil, depois de quase três anos de crise que levaram a ação cair dos R$ 44 para praticamente zero diante de uma sucessão de eventos que começaram com uma fake news, passou por uma fraude contábil e quando parceria que tudo iria melhorar, enfrentou perdas com as mudanças climáticas que afetaram a carteira de seguro rural.
“Estamos reescrevendo o futuro. Essa marca sintetiza a evolução do IRB: uma empresa cada vez mais ágil, que se comunica melhor e, sobretudo, valoriza as pessoas e o conhecimento. Temos uma equipe altamente capacitada, que conhece o negócio e faz a diferença. E, agora, com a nova sede, temos um ambiente moderno, mais aberto, que favorece a integração, a troca de conhecimento entre as áreas e a proximidade com os clientes e parceiros de negócios”, afirma Marcos Falcão.
Apresentada pela companhia, a releitura da marca – ou rebranding – coincide com a inauguração da nova sede, no Ventura Corporate Towers, no centro do Rio de Janeiro. O projeto gráfico, baseado em logo tipográfica, traduz o momento de transformação do ressegurador.
Os resultados do primeiro trimestre deste ano sinalizam o saneamento do ressegurador. O lucro líquido da companhia alcançou R$ 8,6 milhões, mas poderia ter sido de R$ 34 milhões se a empresa não tivesse desembolsado R$ 25,4 milhões para encerrar um potencial processo pelo Departamento de Justiça nos EUA. Entre os destaques dos números, uma subscrição positiva de R$ 3,7 milhões ante um prejuízo de R$ 96,4 milhões no mesmo período de 2022.
Os dados de 2022 ainda mostraram um IRB em saneamento, com prejuízo líquido de R$ 630,3 milhões, impactado pela conta negativa de subscrição, de R$ 152,8 milhões, que foi compensada pelo resultado financeiro positivo de R$ 153 milhões. “Já fizemos muitos ajustes. Encerramos carteiras que eram deficitárias. A evolução geral dos nossos indicadores já são vistas nos nossos resultados do primeiro trimestre”, conta o vice-presidente de subscrição, Daniel Castillo, ao Sonho Seguro.
Tanto Falcão como Castillo afirmam que o empenho de todos é de que o ressegurador volte a ter um balanço positivo em 2023 é voltar ao território positivo. Além de todo o esforço em corrigir carteiras deficitárias que tiveram decisões de receita e nao de resultados, o número de funcionários foi reduzido com o programa de demissão voluntária, para pouco mais de 300. “Também temos ventos a nosso favor, com a taxa de juros alta e um mercado internacional de resseguros muito duro, com falta de capacidade e, consequentemente, com reajustes substanciais de preço “, comenta Castillo.
O executivo conta as suas visitas a clientes. “Foram 101 de janeiro a 29 de maio. Também fizemos road show no exterior para renovação de alguns contratos e conseguimos condições bem melhores para agronegócios. O retorno que tenho tido dos clientes e de parceiros é muito positivo e tenho certeza de que todos sentirão ainda mais a nossa mudança ao conhecer a nova marca”, comentou já na nova sede. “Estamos convictos que nossos índices de sinistralidades serão menores trimestre a trimestre com uma melhora contínua”, acrescenta.
Outra decisão citada por Castillo para a melhora dos resultados é focar a operação de resseguro no Brasil. Boa parte do volume de indenizações pagas se refere a contratos fechados fora do país. “Hoje 60% dos nossos negócios já são provenientes do Brasil. A meta é emitir 80% dos prêmios no Brasil e completar o portifólio, prioritariamente, com operações na América Latina (15%) e em outros mercados (5%)”, informa. “Ainda temos muito trabalho pela frente e desafios a serem superados. Estamos no caminho certo para encerrar 2023 com resultados melhores”, afirmou Falcão.
‘Marca que fala’
A nova marca, desenvolvida após meses de imersão, entrevistas com stakeholders e análises de contexto, tem como pilar estratégico o conhecimento. “Construímos um conhecimento único sobre resseguros no Brasil, que pode contribuir muito para o desenvolvimento da sociedade. Estamos transformando uma marca sóbria em uma marca comunicativa, que fala. Que sente a necessidade de participar, de se relacionar com todos os seus públicos, realçando seu papel de marca protetora”, explica Daniele Sibucs, gerente de Marketing do IRB (Re).
Desenvolvida pela Tátil Design – empresa de branding e design –, o logo ‘IRB (Re)’ fala pela companhia. Cada letra tem significados, conforme explica a consultoria, que reescrevem o futuro do ressegurador. A marca protetora é representada pelo próprio signo dos parênteses, que tem o significado visual de conter, acolher, proteger, cuidar e falar. Explicam que o IRB (Re) é uma companhia de resseguros e o que isto significa.
“Para expressar esse novo momento, identificamos e evoluímos as propriedades expressivas da marca. Um nome que se renova para mostrar sua disposição ao diálogo, seu olhar para o futuro. Uma marca que se torna parte da própria conversa. Um sistema de identidade capaz de comunicar todos esses significados em cada ponto de relacionamento, ajudando a construir a imagem de uma marca coletiva, diversa, que articula a sua inteligência para renovar o resseguro no Brasil”, Ricardo Bezerra, Chief Creative Officer (CCO) da Tátil Design.