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Inovação e Open Banking são temas no South Summit Brasil

06.05.2022 - Fonte: Revista Apólice

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Evento reuniu startups, incumbentes, aceleradoras, entre outras, para discutir e vivenciar o universo da inovação

A palavra transformação cabe melhor no novo cenário de mudanças aceleradas pela pandemia, com a sociedade assumindo novos hábitos de trabalho e de relacionamento. Não é relevante saber se é mais inovador ou menos inovador, o mais importante é se “transformar” para poder engajar o seu público, seja ele de qualquer natureza, como parceiros comerciais, fornecedores clientes etc. André Lauzana, CFO do Banco Modal, participou de um painel no Demo Stage do South Summit com representantes do mercado financeiro sobre Open Banking. “O compartilhamento de dados pode ajudar na educação, o que implica no aculturamento e no aumento da distribuição dos produtos de seguros. A construção de produtos ainda não atingiu um estágio de maturidade”, pontua o executivo.

Em termos de maturidade, o mercado financeiro está mais avançado em relação ao setor de seguros. Há um nível de serviços e quantidade de fintechs muito maior do que de insurtechs. “O mercado financeiro começou antes e é o primeiro indutor de qualquer sociedade, pois é preciso dar crédito, fazer câmbio etc. É natural. O seguros depende do aculturamento e é preciso existir a venda consultiva e a disponibilidade de informações”, avalia André Lauzana, contando sobre a sua participação no evento South Summit, em Porto Alegre, evento que reúne empresas inovadoras, startups, incumbentes, aceleradoras, entre outras, para discutir e vivenciar o universo da inovação.

O Open Banking não consegue ser monetizado pela tarifa bancária. A segunda linha de monetização no Open Finance é seguros, pois é um fator importante para a monetização dos negócios, porque a sociedade demanda, seja atrelado ao crédito ou à cadeia produtiva, aos bens patrimoniais ou aos benefícios. “Não consigo ver uma cadeia de valor se monetizando e se mantendo ao longo do tempo sem que o seguro ocupe um papel estratégico neste canal”, analisa Lauzana.

A venda consultiva tem uma capacidade de conexão e de construção de novas soluções. “A exploração (no bom sentido) é importante para a criação de novos pontos de contato com os consumidores”, destaca o executivo, acrescentando que Open Insurance não tem relação com venda direta: “você pode optar ou não por diversos canais de distribuição, inclusive venda direta, mas o grande valor do Open Insurance é complementar. É preciso ficar claro que os serviços digitais passam a ocupar um espaço relevante, mas nem todos os negócios acontecem neste ambiente. A diferença estará na visão do negócio, identificando as oportunidades e usando a tecnologia a seu favor”.

Eventos como o South Summit, no Brasil, são muito importantes porque aproximam pessoas com visões completamente diferentes e que pertencem a mercados distintos, conversando. “Estar inserido em um ambiente de transformação constante é fundamental para mudar, crescer, monetizar e conversar com startups, incumbente, investidores, venture capital etc. Está todo mundo no mesmo ambiente tentando melhorar o seu negócio e criar novas oportunidades. Encontrei vários corretores de seguros no evento, além de insurtechs e soluções que podem ser incorporadas ao mercado de seguros”, apontou Lauzana.

O executivo é CFO do Banco Modal, uma instituição que possui uma plataforma digital white label com um sistema de bem-estar financeiro. A vertical B2B2C oferece o Modal as a service. “Ele abre todas as funcionalidades do ecossistema do Banco Modal para os parceiros. Todas as ferramentas de distribuição são fornecidas pela empresa”, explica Lauzana.

Assim, a empresa oferece uma gama de produtos financeiros e de seguros para os clientes das empresas parceiras. “É importante ressaltar que os corretores de seguros podem oferecer esta plataforma para os seus clientes, operando em parceria com o distribuidor”, enfatiza o executivo.

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