Estudo indica que o mercado brasileiro é o 12º maior do mundo
19.07.2024 - Fonte: CQCS
O mercado de seguros brasileiro figura na 12ª colocação no ranking mundial, que considera o volume total de prêmios arrecadados. É o que indica o relatório anual “World Insurance sigma” do Swiss Re Institute. De acordo com o estudo, a participação do Brasil no mercado mundial é de apenas 1,2%. Vale lembrar que o país deve encerrar o ano ocupando a oitava colocação entre as maiores economias do planeta, segundo projeções da Austin Rating, o que indica um elevado potencial para crescimento da atividade seguradora.
Segundo o estudo do Swiss Re Institute, o líder do ranking mundial é os Estados Unidos, com Market share de 44,9%, seguido por China (10,1%), Reino Unido (5,2%), Japão (5%), França (3,9%) e Alemanha (3,4%).
Entre os países de menor porte econômico ou em desenvolvimento e que estão acima do Brasil no ranking, destaque paras a Coreia do Sul, sétima colocada no ranking, com 2,6%; e a Índia, 10ª colocada (1,9%).
RESILIÊNCIA
O estudo indica também que a economia global tem se mostrado notavelmente resiliente, preparando o terreno para o crescimento e a melhora da lucratividade em toda a indústria de seguros.
Segundo o economista chefe do grupo Swiss Re, Jérôme Haegeli, a indústria de seguros atingiu um novo equilíbrio após os desafios dos últimos anos. “A economia global surpreendeu positivamente, o que deve aumentar a demanda por seguros. O setor de vida, em particular, é um segmento a ser observado, pois taxas de juros mais altas impulsionam a renda de investimentos e a demanda dos consumidores por anuidades, proporcionando a mais pessoas uma renda segura para a aposentadoria”, acentua o executivo.
Segundo o relatório, devido à inflação e ao consequente aumento dos custos de sinistros, as seguradoras de não-vida aumentaram as taxas nos últimos anos. O Swiss Re Institute prevê que os preços mais altos continuarão para linhas pessoais em 2024, moderando em 2025. Para as linhas comerciais, embora ainda positivas, os aumentos de taxas desaceleraram, com alguns mercados começando a suavizar.
No geral, o volume de prêmios de não-vida está previsto para aumentar em relação ao crescimento de 3,9% alcançado em 2023, atingindo US$ 4,6 trilhões em 2024 e US$ 4,8 trilhões em 2025.