Economia global mostra recuperação
01.02.2018 - Fonte: Fabrizio Gueratto
“O mercado não espera uma alta do Fed Funds neste mês, mas deve esperar por qualquer pista que possa sinalizar a próxima alta”, acrescenta o Economista-Chefe.
Os mercados globais se recuperam da queda de terça-feira. As bolsas europeias têm alta enquanto o futuro dos EUA sinaliza uma abertura de alta. O índice para o dólar continua a mostrar uma vulnerabilidade, em 88.920 (-0,27%). Nos EUA, o mercado se foca na decisão do Fed. Como já comentado, o mercado não espera uma alta do Fed funds neste mês, mas deve esperar por qualquer pista que possa sinalizar a próxima alta.
Os mercados asiáticos tiveram um fechamento misto, o Ásia Dow registrou alta de 0,09% mas as principais bolsas caíram. Na China, a bolsa de Xangai se decepcionou com o PMI Industrial, que registrou uma queda no índice de 0,3 pontos, encerrando janeiro em 51,3 pontos. Os preços do petróleo sentiram o indicador, mas já viraram para alta em meio as expectativas com os estoques de petróleo bruto nos Estados Unidos. O mercado aguarda uma alta marginal nos estoques, mas a atual trajetória de queda nos estoques e alta na produção deve permanecer por um certo período.
No Brasil, o clima de otimismo retorna ao mercado local, suportado pelo mercado externo e de olho no calendário de resultados corporativos. Os juros futuros estão em queda que se consolidou com a divulgação da taxa de desemprego.
O IBGE divulgou a pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua, que apresentou uma queda de 0,6 ponto percentual na taxa de desemprego, equivalente a uma taxa de 11,8% no trimestre encerrado em dezembro.
O contingente fora da força de trabalho permaneceu estável, em 64,6 milhões de pessoas contra 104,4 milhões de pessoas na força de trabalho. A massa de rendimento real registrou uma variação de 1,9%. De acordo com o IBGE, na comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2016, foi observado aumento nas categorias: Indústria (4,6%, ou mais 527 mil pessoas); Alojamento e Alimentação (8,7%, ou mais 420 mil pessoas); Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,2%, ou mais 408 mil pessoas); Outros Serviços (8,7%, ou mais 375 mil pessoas) e Serviços Domésticos (4,2%, ou mais 260 mil pessoas). Houve também uma redução no grupamento de Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (5,1% ou menos 459 mil pessoas).
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