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CQCS Insurtech & Innovation 2022 é um sucesso e indica novos rumos para o setor

28.10.2022 - Fonte: CQCS

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Foi um sucesso o segundo dia do CQCS Insurtech & Innovation 2022. Na manhã desta quarta-feira (26), painéis recheados de personalidades do mercado, nacionais e internacionais, mantiveram a pegada do primeiro dia, oferecendo para a plateia valiosas informações e dicas sobre os novos rumos do setor e as tendências que devem se consolidar nos próximos anos.

Logo no primeiro painel, que tratou do tema “Uma Visão de Futuro no Seguro”, Thiago Maffra e Daian Moura – respectivamente CEO e Head de Seguros da XP – destacaram a importância da confiança que os clientes têm em seus Corretores de Seguros. “Ninguém contrata seguro sem ter confiança na empresa e na pessoa que está assessorando. Na ponta final do processo, o ser humano é imprescindível”, afirmou Maffra.

Segundo ele, há quatro milhões de pessoas (número de investidores na Bolsa de Valores) que precisam de “uma oferta de serviços mais ampla”, incluindo o seguro. Nesse contexto, a XP atua como uma “plataforma aberta” para oferecer as melhores opções para os clientes, sejam financeiras ou de proteção.

No painel seguinte, a fundadora e CEO da Latú Seguros, Paola Neira, apontou as razões que podem justificar a real relevância do seguro para a sociedade. “O seguro engloba três fundamentos relevantes: a verdade, a confiança e a colaboração para tornar o mundo mais resiliente. Voltei para o mercado de seguros porque é encorajador atuar em um lugar que trabalha para tornar o mundo melhor”, enfatizou.

No terceiro painel, o Head Digital Ecosystems R&D da Swiss Re, Evangelos Avramakis, enfatizou a relevância da experiência. “É preciso vivenciar a experiência. Vai se se tornar o driver chave do negócio”, afirmou.

Em seguida, o CEO da Shift Technology, Jeremy Jawish, ressaltou que o seguro precisa abraçar a sua missão principal, “que é abraçar seus clientes”, principalmente após os fatos que vêm causando apreensão no mundo nos últimos anos, como a pandemia e a guerra na Ucrânia.

Logo depois, foi realizado o painel sobre o tema “Futuro Próximo do Seguro”, reunindo o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira; o fundador do ITC (Insuretech Connect), Caribou Honig, e o CEO da EOS, Jonathan Kalman. O bate-papo foi classificado como “incrível”, pelo mediador do painel, Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS.

Um dos assuntos em debate foi o Open insurance, que, na avaliação de Dyogo Oliveira, “será um market place onde seguradoras e segurados poderão realizar todas as operações possíveis”, com a integração das informações em um ambiente único e layout padronizado, permitindo “trocas” entre as seguradoras, que poderão criar produtos específicos para cada segurado.

Por sua vez, Jonathan Kalman, admitiu a preocupação dos investidores com os riscos cibernéticos. “A gente não sabe o que pode causar, é uma ameaça silenciosa. Todos estamos sujeitos a isso”, observou.

Já Caribou Honig frisou que avanços tecnológicos podem trazer algumas preocupações para as seguradoras. “Uma montadora de veículos pode querer ser concorrente direto da seguradora, embutindo um seguro por praticidade. Pode usar os dados que o mercado não tem ou cobrar por esses dados”, advertiu o fundador do ITC.

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