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Campeã mundial de Vela, filha de Alberto Muller analisa as chances da modalidade em Paris 2024

26.07.2024 - Fonte: Seguro Gaúcho | André Bresolin

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Com mais de 40 anos de atuação no setor de seguros, Alberto Muller construiu uma sólida trajetória profissional e ao longo dos anos tornou-se um dos executivos mais conhecidos no mercado segurador do Rio Grande do Sul. Atualmente ele é o diretor executivo da Suporte Consultoria e Assessoria, atuando ao lado de sua esposa e sócia, Lívia Ferrari Angheben. Entretanto, como já estamos no clima da Olimpíada de Paris, o enfoque desta publicação vai para a filha de Alberto, Geórgia Rodrigues da Silva, que é velejadora e foi campeã mundial militar de vela em 2023, na Grécia. O Seguro Gaúcho destacará aspectos de sua trajetória esportiva, além de apresentar sua previsão para o iatismo brasileiro nos Jogos Olímpicos.

Com 33 anos de idade, Geórgia já acumula 22 anos de prática na modalidade, pois desde seu ingresso na vela, pode contar com o apoio da família e o incentivo de seu pai: “desde que comecei no iatismo viajo pelo Brasil e pelo mundo em competições e durante esse tempo tenho colecionado experiência memoráveis. Me sinto grata pelo caminho percorrido”.

Para Geórgia, velejar tem um significado especial, que representa liberdade, paixão, aprendizado e autonomia. “Estar no meio do mar experienciando navegar sobre as ondas, o vento tocando as velas, o desafio de equilibrar o barco e os aprendizados que precisam ser resolvidos com rapidez fazem da vela um esporte especial”, argumenta.

A prática do iatismo fez de Geórgia uma desportista e ela integra a equipe de atletas do Programa Olímpico da Marinha (PROLIM). Atualmente a velejadora é Terceiro Sargento da Marinha do Brasil – Atleta. Com tanta experiência ela veleja em diversos tipos barcos a vela, de acordo com a competição que irá participar.

Em 2023 Geórgia obteve sua maior conquista esportiva ao disputar o 54º Campeonato Mundial Militar de Vela do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), em Pireu-Grécia. Velejando ao lado de Geison Mendes, Gustavo Thiesen, Tiago Quevedo e Breno Kneipp, ela sagrou-se campeã mundial na Classe “Platu 25”. “Foi o mais importante campeonato que conquistei como velejadora. Após muito tempo na modalidade, senti que o título representou a consolidação de anos de esforço e treino”, relembra.

Em relação ao desempenho do iatismo brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris, Geórgia está bastante otimista. Em sua avaliação, as medalhas também poderão ser conquistas por outros velejadores e não apenas pelas bicampeãs olímpicas, Martine Grael e Kahena Kunze, que competem na classe 49er FX. “A vela é um dos esportes que mais proporcionou pódios para o Brasil, e eu acredito que nessa olimpíada não será diferente. Meus colegas treinaram duro e vão dar o melhor deles. Vamos torcer”, finaliza

Saiba mais

A vela é um dos esportes mais importantes para o esporte nacional em Jogos Olímpicos. A modalidade já conquistou 19 medalhas, sendo oito de ouro, três de prata e outras três de bronze. Na Olimpíada de Paris as competições serão disputadas na Marina de Marselha, situada no sul da França e o Brasil estará representado por 12 velejadores.

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