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Cabe ao corretor definir quanto vai ganhar

07.11.2016 - Fonte: CQCS

Em mais uma edição do “Pare e Pense”, o diretor Executivo do CQCS, Gustavo Doria Filho, aborda o tema “Comissão Mínima, quem deve determinar o ganho do corretor?”. Segundo ele, é importante que o corretor de seguros reflita bem sobre essa questão para avaliar, principalmente, se vale mesmo a pena ter um piso de comissionamento estabelecido por lei. “Quem determina o seu ganho é o corretor, não a legislação. Preço baixo não cria vínculo. Se o corretor fizer a cobertura adequada, o segurado certamente vai lembrar-se dele, no momento da renovação”, adverte Gustavo Doria. Ele acrescenta que não há razão para alguns corretores insistirem nessa questão. Doria lembra, inclusive, que, na época das tarifas únicas, os prêmios eram determinados pelo IRB. Todo mundo sabia quanto cada seguro ia custar. Além disso, a comissão era limitada, mas o corretor ganhava adicionais. E muitos profissionais devolviam dinheiro para clientes, o chamado “por fora”. Na avaliação de Doria, essa situação pode retornar com a comissão mínima. “Baratinho nunca foi sinônimo de qualidade. É preciso lembrar ao segurado que o que ele está protegendo com o seguro vale muito mais que uma economia de R$ 10,00 ou R$ 100,00. Não é melhor buscar quem pode pagar pelos seus serviços de qualidade”, questiona. Para Gustavo Doria, a comissão mínima não garante o segurado que não tem escrúpulos, que aceita dinheiro por fora. “Pare e pense: quem vai determinar quanto vai ganhar é você, corretor”, conclui.

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