Além das seguradoras, oportunidades para as mulheres envolvem uma gigantesca cadeia de valor
06.03.2018 - Fonte: Revista Cobertura
A pesquisa da Escola Nacional de Seguros, de 2016, mostra que na indústria de seguros prevalece a força feminina, representando mais de 56% do total. Para Marcio Serôa de Araujo Coriolano, presidente da CNseg, há de se considerar que por trás dessa indústria há uma longa cadeia de valor, com as mais diversas oportunidades para as mulheres. “Essa cadeia de valor é enorme. No call center, que é apenas a ponta do ‘iceberg’, é forte a presença feminina. E entre tantos exemplos, podemos citar nos escritórios especializados de advocacia, nas empresas de auditorias, nas de contabilidade, na mídia especializada do setor e no RH das empresas, uma área fundamental, pois é preciso treinar e capacitar pessoas”, cita. Coriolano também comenta que a capacidade de as mulheres galgarem postos executivos nas seguradoras, por exemplo, também é proporcional à presença delas nessa cadeia de valor. E muitas delas já estão no comando. “Aqui mesmo na CNseg, o jurídico é comandado por uma mulher, a Glauce Carvalhal, superintendente Jurídica”. Para ele, cada vez mais as mulheres terão oportunidades nessa cadeia de valor que forma a indústria de seguro. “Pois este mercado só tende a crescer cada vez mais e, com isso, as seguradoras e corretoras vão terceirizar atividades que não fazem sentido terem em suas estruturas”, conclui.