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Acompanhando tendência, produtos por assinatura chegam também ao mercado de seguros

17.05.2023 - Fonte: Agência Pauta VIP

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Setor deve ganhar novidades em breve nos ramos Patrimonial, Saúde, Auto e Residência

Os clubes de assinatura – modelo de negócio que entrega produtos ou serviços periodicamente mediante um pagamento recorrente – tem crescido em todo país. De acordo com uma pesquisa realizada pela Betalabs com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), esse tipo de comércio movimenta anualmente mais de R$ 1 bilhão na economia.

Já estabelecidos com sucesso em diferentes nichos do mercado – de loja de vinhos até petshops – agora é a vez do setor de seguros se beneficiar das vantagens que essa modalidade oferece, aliando comodidade e experiência de compra diferenciada. Atenta a essa tendência, algumas empresas estão desenvolvendo soluções com esse foco.

Uma delas é a PDVBox, insurtech pioneira na distribuição e comercialização digital massificada para o mercado de seguros. “No ano passado nos dedicamos a entender os costumes dos consumidores e estudar quais possibilidades poderíamos aproveitar e seguir dentro do modelo desejado por eles. Vimos que uma grande fatia dos brasileiros não queria mais comprar algo estático, com uma trilha antiga e uma entrega dita como ‘tradicional’”, revela Luís Henrique Forster, CEO da PDVBox.

A partir daí, a empresa passou a desenvolver uma linha de produtos por assinaturas, sempre de acordo com essa dinâmica do mercado, que sinalizava uma busca por uma nova experiência de consumo e um modelo que fosse mais justo, pagando apenas pelo que utilizasse.

Com base nesse cenário, a insurtech deve lançar algumas novidades ainda neste semestre. “Estamos desenvolvendo um produto focado no mercado de saúde, que contará com diversas coberturas de Vida e assistências em parceria com a Rede Mais. Além disso, já estamos em fase de testes de novos produtos nos segmentos de Auto e Residência para os mercados de pessoa física e jurídica”, garantiu.

Segundo Forster, um dos principais motivos desta nova modalidade estar crescendo no mercado de seguros foi o crescente envolvimento das seguradoras, que entenderam a necessidade de se adequar à essa nova realidade. “Um bom exemplo é a Akad Seguros, que é nossa parceira desde o início deste projeto, e trouxe toda equipe atuarial e comercial para dentro da ideia, unindo as áreas e pessoas para conseguirmos tangibilizar esses produtos de uma forma mais harmônica e assertiva”.

Recentemente, em parceria com a seguradora e com a MarketUP, a PDVBox desenvolveu dois produtos, que inclusive já foram lançados: um Empresarial, que oferece proteção contra danos materiais e perdas financeiras para os setores de comércio e serviços; e um RD Equipamentos, com coberturas para celulares, computadores, tablets, bicicletas, câmeras fotográficas, entre outros.

Apesar de serem lançamentos recentes, o mercado tem se mostrado bastante receptivo com as novidades. “Muitas empresas nos procuraram para saber mais detalhes, o que sinaliza que fazer um plano de assinatura para proteção, pelo tempo que achar necessário, tem se mostrado bastante atraente ao segurado”, avalia o executivo.

Analisando o setor, Forster acredita que este é um novo modelo de negócio em que todos ganham. “Em primeiro lugar, o consumidor, que além de uma melhor experiência, paga somente pelo uso. As seguradoras também ganham, pois podem montar um fluxo operacional mais simples e objetivo, tirando algumas demandas de atendimento da sua rotina”.

Ainda segundo ele, outro segmento que irá se beneficiar será o das empresas que tem grandes canais de distribuição, porque estes poderão criar receitas recorrentes dentro da sua base, conseguindo mensurar cada vez mais os hábitos e costumes de seus consumidores. “Neste momento estamos firmando algumas parcerias que acreditamos ter total sinergia com esta nova realidade, como a SuperDigital, banco digital do Santander; com a Meus Seguros Online, plataforma de distribuição B2C; e com a Matera, empresa de tecnologia com foco em soluções e produtos para bancos, fintechs e empresas que buscam oferecer serviços financeiros”, concluiu.

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