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A luta de uma protetora de animais contra os prejuízos da cheia no RS

04.07.2024 - Fonte: Seguro Gaúcho

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As enchentes que devastaram Guaíba, no Rio Grande do Sul, trouxeram enormes desafios para muitos moradores, mas para Liane Flores da Rosa, protetora de animais há mais de 15 anos, o impacto foi ainda mais profundo. Moradora do bairro Florida, ela perdeu sua casa, que desabou diante da força das águas, e diversos itens essenciais para cuidar dos animais que acolhe, além de enfrentar o furto de eletrodomésticos e outros quipamentos fundamentais no seu dia a dia. Em uma entrevista ao Seguro Gaúcho, a guaibense compartilhou sua trajetória e os desafios que tem enfrentado atualmente.

Uma vida dedicada à proteção animal

Liane começou sua jornada como protetora ao perceber a quantidade de animais abandonados em seu bairro. "Por ser moradora de um local onde ocorrem muitos abandonos, acabei acolhendo alguns animais que foram deixados por lá," contou ela. Esse envolvimento inicial a levou a se conectar com outros protetores independentes de Guaíba, formando uma rede de apoio que atua em prol desta causa há mais de 15 anos. "Teve momentos em que cheguei a ter mais de 20 bichinhos. Gratificante por um lado, mas também muito sofrido, pois os abandonos ocorrem na sua maioria com os mais velhos, filhotes e doentes".

Os desafios após a enchente

A enchente trouxe uma realidade devastadora para Liane e seus protegidos. "Foi uma situação muito difícil, tanto para mim quanto para eles, já que os animais requerem cuidados especiais," explicou. A residência da protetora, onde os animais viviam em liberdade, foi completamente destruída. "Meu maior desafio agora é reconstruir minha casa para que possamos retornar à nossa vida habitual, já que os cães e gatos estão abrigados temporariamente com outra protetora".

Além das perdas materiais, ela também enfrentou a dificuldade de não poder acessar sua propriedade por 40 dias devido ao alto volume de água. "Tivemos muitos furtos, como máquinas que uso para o meu trabalho, geladeira, máquina de lavar, micro-ondas, etc. Esses eventos me impossibilitaram completamente de retornar e continuar cuidando dos animais".

O abrigo provisório e as necessidades atuais

Atualmente, Liane e seus 12 cães e 5 gatos estão vivendo em um abrigo provisório. "Minha maior necessidade agora é reerguer minha residência para poder receber todos os meus amigos de quatro patas de volta". A rede de proteção animal, incluindo protetores independentes, a ASPAFIS e a Secretaria do Bem-Estar Animal, tem fornecido apoio com as necessidades básicas dos animais, mas mesmo assim, a situação ainda é precária.

A importância das doações

Uma vakinha online foi criada para arrecadar fundos destinados à reconstrução da residência de Liane. "Esta ação foi criada para que eu possa reconstruir a casa, que desabou. A maior necessidade no momento são itens de material de construção, então tudo que for arrecadado por lá será basicamente para essas aquisições," explicou. Sem um lar seguro, nem ela nem seus animais têm para onde ir.

Como ajudar

Para quem deseja ajudar além das doações financeiras, a protetora destaca a necessidade de materiais específicos: "Hoje a prioridade seria madeiras, telhas de brasilite, ração, cobertores e remédios para os animais”.

Acesse aqui para contribuir!

A história de Liane Flores da Rosa é um testemunho de resiliência e dedicação. Em meio a tantas adversidades, ela continua lutando para proporcionar um lar seguro e cheio de amor para os cães e gatos que resgatou. Suas palavras e seu exemplo nos lembram da importância de solidariedade e apoio comunitário em momentos de crise.

 

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