5 mitos comuns sobre seguro de bicicleta
20.12.2016 - Fonte: <a href="http://www.segs.com.br" target="_blank">Pedro Melo Furquim Werneck - Segs</a>
Essa falta de informação leva muitas pessoas a criarem ou acreditarem em mitos sobre o assunto. Selecionamos 5 dos mitos mais comuns sobre seguro de bicicletas e montamos essa lista. Apesar do aumento nos casos de furtos e assaltos de bicicleta e deste assunto fazer cada vez mais parte das conversas entre ciclistas, falar em medidas que visam a proteção contra este tipo de problema ainda é novidade e causa de muita incerteza neste meio. As várias perguntas sobre como funciona o seguro de bicicleta demonstram que, apesar do grande interesse por este tipo de seguro, a ignorância acerca deste tema acaba afastando o ciclista, que continua desprotegido. Essa falta de informação leva muitas pessoas a criarem ou acreditarem em mitos sobre o assunto. Selecionamos 5 dos mitos mais comuns sobre seguro de bicicletas e montamos essa lista. Afinal, quanto mais informação, melhor. Certo? 1. Seguro de bicicleta é caro Uma das coisas mais comentadas ao falar sobre o assunto são os altos preços dos pacotes. Entretanto vários aspectos devem ser levados em consideração ao avaliar o valor do seu seguro. Para uma bike que custa milhares de reais, o custo de um seguro completo não é nada comparado à perda, seja assalto, furto à residência ou até mesmo um acidente que danifique a bicicleta. Por exemplo, o prejuízo da perda de uma bicicleta de R$ 5.000,00 equivale a 11 anos de seguro, aproximadamente. E à medida que seu valor aumenta, o valor relativo do seguro diminui, como no caso de uma bike de R$ 35.000,00 cujo prejuízo pagaria 20 anos de seguro. Isso sem contar a comodidade e segurança que um seguro oferece. Convenhamos, seguros só existem porque imprevistos acontecem. 2. Bicicleta sem nota fiscal não pode fazer seguro Apesar de ser cada vez maior o número de ciclistas que guardam os documentos de compra da sua bike, seja a nota fiscal ou o recibo, ainda há quem não tenha qualquer documento que sirva como comprovação de propriedade. A boa notícia é que estes ciclistas não estão excluídos da lista de “seguráveis”. As seguradoras que fazem seguro de bicicletas possuem critérios para permitir que o proprietário que não tenha a nota fiscal, também esteja protegido por um seguro. O processo de confirmação da posse da bike acontece através do envio de fotos e uma descrição detalhada dos componentes. No entanto, é altamente recomendável cuidados mínimos entre vendedor e comprador, como a confecção um documento de compra e venda evitando assim dores de cabeça no futuro, além do que é sempre aconselhável que o meio de pagamento se dê por transferência bancária devidamente identificada ou por cheque nominal, de preferência com seu número mencionado neste documento. É importante, sempre que possível, que o vendedor forneça os manuais disponíveis, pois estes também podem servir como comprovantes de que a bike foi comprada, já que nenhum assaltante teria acesso ao manual. 3. O seguro cobre qualquer tipo de roubo Existe uma modalidade de furto que não encontra cobertura em nenhum seguro de bicicletas. Trata-se do furto simples, que se caracteriza pelo simples desaparecimento da bike, sem que haja vestígios do crime. Estes casos ocorrem quando nenhum obstáculo se interpõe ao bandido no momento do furto, como exemplo, uma bike estacionada em uma garagem aberta sem estar presa por um cadeado devidamente afixado em um ponto imóvel, ou mesmo amarrada em um suporte veicular. Estes casos não são cobertos pelas seguradoras pois, tecnicamente, não há sequer a possibilidade de prova de que aconteceu um furto, ou seja, não há como qualificar o crime. 4. Não dá para fazer seguro de bike montada Este é mais um mito criado pela falta de informação. Muitos ciclistas ficam em dúvida sobre esse tema e não sabem que hoje há seguradoras que oferecem recursos para informar separadamente todas os componentes não originais da bike. Inclusive já é possível que todo este processo seja feito online ao alcance do mouse. É muito importante, contudo, que o ciclista saiba atribuir corretamente o valor integral da sua bicicleta já incluindo todas estas peças para que a seguradora faça a aprovação do valor segurado. 5. O valor segurado da bike diminui com o tempo Isto não é verdade. Uma vez que a seguradora faz a aprovação do seguro da bike no valor estipulado no momento da contratação, é este valor que irá prevalecer até o último dos 365 dias em que o seguro vigora. Contudo, ao renovar anualmente, este valor pode sim ser atualizado, para mais ou para menos. Isso porque muitas vezes o valor de mercado da bike sofre variação conforme varia o câmbio, já que boa parte das bicicletas é importada. Apesar de não existir uma tabela FIPE para bicicletas, assim como no caso dos seguros de automóvel, a seguradora pagará o valor atual da bike, considerando ano, modelo e peças, só que no momento da contratação ou renovação do seguro. É sempre bom que os ciclistas entendam ao certo como funciona o seguro para bicicletas, e nosso papel é justamente mostrar como realmente funciona esse processo. Se quiser continuar aprendendo sobre segurança ao pedalar e realizar uma simulação gratuita, visite o site da Veloseguro.com.