Seguros de vida e previdência privada devem crescer em 2017
03.03.2017 - Fonte: <a href="http://www.revistaapolice.com.br/" target="_blank">Revista Apólice</a>
Após uma variação de 4% ao ano, em 2016, a evolução do seguro de pessoas apresenta projeções melhores para 2017. A informação é o destaque da edição de janeiro da Carta Conjuntura do Setor de Seguros, publicação mensal assinada pelo Sincor-SP. O aumento da confiança em diversos setores, em conjunto com a previsão da reforma da previdência, sinalizam um momento de avanço que levará implicações diretas nos setores de seguros de vida e previdência privada. “Se antes não estava clara a importância de o corretor de seguros apostar nos ramos de pessoas, conhecer melhor e oferecer os produtos de vida e previdência para seus clientes, chegou a hora. A longevidade é assunto recorrente e facilita a formação da cultura do seguro no brasileiro”, defende o presidente da entidade, Alexandre Camillo. Para o sindicato, a melhora no comportamento da economia brasileira em 2017 gera boas expectativas. Embora, os números econômicos do País, em 2015 e 2016, não tenham sido os melhores, a previsão é mais otimista para 2017. As previsões atuais sinalizam uma inflação de 4,5%, um crescimento econômico de 0,5% e um dólar em dezembro de R$ 3,50, segundo o estudo. As expectativas positivas do setor já são refletidas no aumento do número de corretores no Estado. De acordo com o estudo, o número de profissionais passou de 36 mil em janeiro de 2016 para mais de 40 mil no mesmo período deste ano. Em média, são dois mil novos corretores ou corretoras por ano trabalhando para o crescimento do mercado. A atuação desses profissionais nos ramos de vida, saúde e previdência correspondem a 20% de toda atuação do mercado. Nos ramos típicos de seguros (por exemplo, automóvel, pessoas, residencial, empresarial, etc.), ainda sem considerar as operações de saúde suplementar, a variação acumulada foi positiva em 2%. Como comparação, em todo ano de 2015, esse mesmo número foi 5%, também positivo. Já nos produtos do tipo VGBL, a variação acumulada no ano, em comparação ao mesmo período de 2015, é mais de 18%. Em 2016, o patamar ultrapassou R$ 780 bilhões, com variação 20% no exercício.