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Seguro com cobertura para alagamentos evita prejuízo em imóvel atingido pelas enchentes

11.09.2024 - Fonte: Seguro Gaúcho | André Bresolin

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Muitos canoenses tiveram suas casas alagadas durante as inundações ocorridas em maio de 2024 e para quem não havia contratado alguma modalidade de seguro que amparasse as perdas, o prejuízo foi grande. Mas esse não foi o caso da coordenadora de comunicação do DAER, Susana Goerk, que reside num condomínio residencial na rua Barão de Mauá, no bairro Fátima, em Canoas (RS). Felizmente sua residência contava com a proteção de um seguro com cobertura para alagamentos.

Susana tinha agendado para a noite de sábado, 03 de maio, um churrasco em sua casa, pois receberia a visita de algumas amigas. Só que o encontro não aconteceu por causa da catástrofe climática que obrigou ela, seu marido Tiago, o filho Pedro e o cachorro Tobi abandonarem a residência. No início da tarde de sábado, 03 de maio, eles precisaram ser resgatados por um barco que os levou até a passarela na avenida Guilherme Shell. Afastados da inundação, foram para o apartamento do amigo Guilherme, localizado entre os bairros Humaitá e Anchieta, em Porto Alegre. Até aquele momento o nível de água no local era baixo. A residência em que ficaram alojados não tinha luz, o que impediu que fossem recarregados os telefones celulares e para piorar a situação, a água subia a todo instante.

Apenas dois dias após deixar a própria moradia, Susana e a família enfrentavam novamente o mesmo problema. Cansados de esperar pelo resgate e sentindo a sensação de abandono, saíram do edifício caminhando com água na altura do peito até a estação Anchieta da Trensurb. Depois de chegar na passarela o amigo que os alojou e sua família foram para o litoral. Antes da enchente Guilherme havia estacionado seu veículo próximo a um posto da Polícia Rodoviária, na Free-Way.

O próximo destino seria a casa do pai de seu filho, no bairro Igara, em Canoas, pois o local não havia sido afetado pelas enxurradas. “Quando chegamos lá conseguimos carregar as baterias dos celulares e pudemos fazer contato com nossos familiares. Eu aproveitei para tomar um banho e vestir roupas emprestadas que estavam secas e limpas. O Tiago falou com seu irmão e ele nos levou para a residência de seu sogro em Estância Velha. Já o Pedro optou em permanecer na moradia de seu pai”, disse Susana.

Alojados em novo endereço, Susana, o marido e o cachorro da família puderam ficar em um quarto só para eles e ainda contaram com a hospitalidade de seu Ari e sua esposa. O local era seguro, tranquilo e distante das inundações. “Nos deslocamentos para fugir da enchente chegamos a presenciar cenários de guerra. Mas em Estância Velha me senti abrigada e acolhida. De lá pude acompanhar num grupo de whatsApp as informações de nosso condomínio, já que dois vizinhos permaneceram em suas residências”, explica Susana.

Com a limpeza do imóvel sendo realizada em etapas, a volta para casa ocorreu de forma gradativa e ainda foi preciso esperar o retorno do fornecimento de água e luz no condomínio, o que não aconteceu no mesmo dia: “antes de concluir a limpeza total de nossa residência, decidimos não pernoitar em nossa residência, pois tínhamos medo de alguma contaminação”.

Diante do impacto brutal da enchente em Canoas, Susana teve sorte pois a água que invadiu sua residência atingiu apenas 22 centímetros de altura. Mesmo assim houve danos em vários ambientes da casa, como sala de estar, cozinha, lavabo, lavanderia e área dos fundos. As apólices contratadas dispunham de cobertura para danos físicos ao imóvel (DFI) vinculado ao licenciamento ambiental e danos físicos ao conteúdo (DFC) que cobre prejuízos com o imóvel e eletrodomésticos. “Os dois seguros existentes foram contratados devido ao financiamento do imóvel. A proteção securitária abrangeu indenização referente aos prejuízos na estrutura física, como portas e paredes, danos aos móveis da sala e eletrodomésticos do andar térreo, no nosso caso a máquina de lavar roupa e a geladeira. Toda minha cozinha tive que substituir, pois a água deformou o móvel composto de material MDF. Na área de serviço o tanque foi descartado, assim como um móvel situado na garagem”, esclarece.

Na avaliação da moradora de Canoas a proteção securitária ao seu imóvel foi imprescindível para que a família não tivesse prejuízo financeiro, já que as inundações causaram danos em algumas partes da estrutura física da casa, além de móveis e eletrodomésticos. “O valor do seguro foi fundamental para custear as despesas que tivemos, inclusive os custos de limpeza da moradia. Nesses momentos podemos compreender a real importância de uma apólice que ofereça coberturas adequadas diante de alagamentos”, conclui Susana.

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