Segurança cibernética ganhará espaço em 2018
20.02.2018 - Fonte: Maike Silva | Revista Apólice
Os ataques cibernéticos tornaram-se cada vez mais frequentes no âmbito corporativo. Não são poucos os casos relacionados ao rompimento de sistemas de dados, roubo de senhas ou até mesmo malwares, propagados nas plataformas digitais. Os riscos às grandes corporações se estendem em escala global e fazem com que o mercado de seguros cibernéticos ganhe espaço. Um relatório elaborado pela Aon, consultoria e corretora de seguros, apontou que as grandes corporações terão que tomar medidas específicas para se adaptar às novas regulamentações e prevenir para que os ataques não gerem prejuízos. Em 2017, muitos casos de ciberataques foram parar na mídia, desde as tentativas de phishing, na qual os criminosos captam dados pessoais dos usuários por meio de plataformas falsas, até cryptoworms, desenvolvidos para ataques de ransomware, que se infiltravam em sistemas operacionais em escala global. Com isso, o estudo buscou estimular as empresas a ficarem mais atentas. “A questão sobre os cibercrimes começou há dez anos nos Estados Unidos e propagou-se muito com o tempo. Conforme crescia o número de usuários na internet, verificou-se a necessidade de implantar as primeiras normas para proteger esse mercado”, salientou Mauricio Bandeira, gerente de produtos financeiros da consultoria no Brasil. As organizações precisaram compreender e se integrar aos novos sistemas para proteger sua estrutura. “Por exemplo, se tivesse a sua base de dados invadida, a empresa teria que ter procedimentos para defender essas informações. Com a ‘internetização’, esses dados têm a mesma relevância de um documento. Esta é a importância das novas leis”, continuou Bandeira.