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Segmento pouco explorado é oportunidade para o Corretor

10.05.2017 - Fonte: CQCS

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Um cirurgião pode fazer o seguro de suas mãos. Afinal, elas são o instrumento para que ele possa executar o seu trabalho. Uma bailarina pode fazer seguro de suas pernas. Apesar de não ser muito comum, é possível fazer seguro de partes do corpo. Sempre que um artista decide fazer esse tipo de seguro, acaba virando notícia porque o fato é considerado inusitado, mas Dilmo Bantim Moreira, presidente do Conselho Consultivo do CVG-SP, lembra que esse tipo de proteção é uma garantia securitária de fato. “No caso, Invalidez Permanente Parcial ou Total por Acidente, com majoração para órgãos ou membros definidos em conjunto com o segurado”, detalha. Ele explica que há uma tabela de definição de percentuais conhecida como Tabela de Invalidez Permanente por Acidente e, sobre os itens definidos no seguro contratado, no caso de um evento coberto, paga-se o valor de 100% do capital segurado determinado para a garantia. Será que o consumidor sabe que é possível fazer esse tipo de seguro ou acredita que ele está disponível apenas para artistas? Dilmo Moreira diz que campanhas de divulgação orientadas aos públicos de foco do produto são uma ferramenta importante. Além disso, o futuro segurado precisa ser orientado sobre sua realidade securitária. “O Corretor de Seguros pode desenhar um conjunto de garantias e valores segurados que venham de encontro ao atendimento à sua efetiva necessidade de cobertura”, diz ele. Esse é, sem dúvida, um segmento que pode ser explorado pelo Corretor de Seguros. Segundo Dilmo, o Corretor precisa fazer uma venda orientada, observando os nichos específicos de clientes, como por exemplo, artistas e profissionais liberais de uma forma geral, sem excluir os trabalhadores celetistas. “Contudo, seja qual for a metodologia, o papel do Corretor de Seguros é crucial para a distribuição destes produtos”, afirma. É claro que, para dar um bom atendimento ao segurado, o Corretor deve conhecer em profundidade as necessidades dos clientes, bem como as especificidades dos produtos. Dessa forma, diz o integrante do CVG-SP, o Corretor passa a criar uma metodologia de trabalho diferenciada e de valorização do segurado. Conheça alguns artistas e esportistas que já fizeram seguro de partes específicas do corpo:

  •  Em 1993, a atriz Claudia Raia fez o seguro das pernas por R$ 1 milhão quando estava em cartaz com o espetáculo “Não Fuja da Raia”;
  •  Quando era integrante do grupo É o Tchan, a dançarina Carla Perez colocou os glúteos no seguro por R$ 2 milhões
  • A pernas da bailarina Ana Botafogo também foram colocadas no seguro por R$ 40 mil.
  • Entre os astros internacionais, cantora norte-americana Mariah Carey, fez seguro para sua voz e pernas em 2016 quando fez uma turnê pela Europa.
  •  Miley Cyrus fez o seguro da língua por R$ 1 milhão de dólares
  •  A atriz e cantora Jennifer Lopez fez duas apólices de seguros para o bumbum
  • A cantora country Dolly Parton chegou a fazer seguro dos seios
  •  O jogador David Beckham fez o seguro das pernas
  •  O ator Daniel Craig que vive o agente secreto 007 tem seguro do corpo inteiro

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