>

Mitos e verdades sobre a distribuição de seguros

10.10.2016 - Fonte: CQCS | Sueli dos Santos

Um painel que despertou interesse dos corretores presentes ao 17º Conec que acontece em São Paulo foi “Mitos e verdades sobre a distribuição de seguros” que abordou a atuação do corretor de seguros. Participaram do painel Rivaldo Leite, Porto Seguro, Matias Ávila, SulAmerica, Isair Paulo Lazzarotto, Bradesco Seguros, Ricardo Ricci , Sincor-SP, Carlos Cunha, tesoureiro do Sincor-SP. Rivaldo leite, diretor geral de produção da Porto Seguro, falou sobre vendas online. Ele lembrou que cresce o número de pessoas conectadas e interagindo em redes sociais. “O Brasil é o terceiro em numero de usuários do Facebook,  50% da população brasileira faz parte dessa rede social”, apontou. A venda é feita sozinha; não é necessário ninguém em tempo integral. Não precisa retornar contado ao cliente, ele retorna; o cliente só procura preço. Segundo ele, essas atitudes são mitos. A verdade é que o cliente compra a distância, porém precisa sentir confiança no processo. Rivaldo destacou ainda que o mundo deve ficar cada vez mais conectado e que as pessoas estão cada vez mais fazendo uso das redes sociais que se tornaram um meio eficiente para se atingir as pessoas. Já o vice-presidente comercial da SulAmérica, Matias Ávila, falou sobre um assunto que costuma ser reclamação entre os corretores: Seguradora repassa tarefa administrativa para o corretor? Ele explico que as seguradoras enfrentam esafios operacionais para manter o corretor satisfeito. O executivo destacou ainda que o corretor valoriza cada vez mais a facilidade de operar/fazer negócios. “A atividade do corretor estará cada vez mais focada na consultoria em seguros para seus clientes (pré e pós-venda). O trabalho operacional tende a ser empoderado ao cliente”, afirmou. Ele destacou ainda que a carteira típica do corretor continua concentrada em alguns ramos. “Ainda há grandes oportunidades de cross sell. Quem não fizer cross sell não vai sobreviver”, alertou. Para Isair Paulo Lazzarotto, diretor comercial Bradesco Seguros, é preciso quebrar o modelo mental de solução de seguros e pensar mais no cliente e menos no produto. “Quando o cliente adquire o primeiro produto é a oportunidade para entender como aumentar esse relacionamento. Temos que pensar na conveniência desse cliente”, disse. Ele acredita que os corretores já perceberam que ser uma corretora monoproduto não dá sustentabilidade. “A partir da fidelização com o cliente vem os resultados: redução dos custos, fidelização, rentabilidade”, sinalizou. Luis Carlos Alvarez Morales, do Sincor-SP, foi aplaudido pela plateia ao dizer que o corretor muitas vezes tem a necessidade de um produto que para atender as necessidades do cliente e as seguradoras negam. Ele pontuou ainda que os colaboradores das seguradoras são fracos. “Mérito para o presidente Camilo que identificou a necessidade do corretor estudar e ser empreendedor e os colaboradores das seguradoras? Não sei…”.  e finalizou: “A verdade é que temos de melhorar juntos: corretores e seguradoras”. Ricardo Ricci, Sincor-SP disse que o potencial de venda ainda está no corretor de seguros que deve participar do canal online “mas é o trabalho do dia a dia que faz a rentabilidade para as seguradoras”, afirmou.

Notícias Relacionadas