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Estudo da Escola Nacional de Seguros avalia a situação da mulher no mercado segurador

30.10.2016 - Fonte: CNseg

Elas são maioria e têm mais estudo, mas ainda têm salários menores e ocupam menos cargos de chefia O “2º Estudo – Mulheres no Mercado de Seguros no Brasil”, divulgado este mês, é uma atualização do primeiro, lançado pela Escola Nacional de Seguros em 2013, com o acréscimo de alguns tópicos e indicadores. Tendo contado com o apoio da Comissão de Recursos Humanos da CNseg, cujos membros forneceram importantes dados estatísticos de suas respectivas seguradoras sobre o tema, o estudo entrevistou também centenas de mulheres profissionais de sucesso do setor de seguros para sua realização. No capítulo que trata da “Mulher e o Contexto Econômico”, a publicação identifica que em muitas organizações, de distintos setores empresariais, ainda existe uma dificuldade clara de a mulher atingir postos mais altos na carreira. De acordo com levantamento de 2015, no Brasil, do total de funcionários das seguradoras, os executivos homens correspondem a 2% do total, enquanto as executivas são apenas 0,8%. No cargo de gerência, os homens são 4,6% e, as mulheres, 3%. Entretanto, no total desse mercado, 56,3% são mulheres, enquanto homens são 43,7%. Avaliando a “Mulher e o Mercado de Seguros”, o estudo destaca as diferenças de comportamento entre homens e mulheres na avaliação de produtos de seguro. Por exemplo, enquanto, em geral, as mulheres pensam mais na utilidade futura da compra, os homens a encaram como um problema a ser resolvido, a partir de uma demanda de curto prazo. Já em relação às decisões de investimentos financeiros, as mulheres tendem a correr menos riscos que os homens. Abordando a questão da capacitação profissional no mercado segurador, o estudo aponta que 6,4% das mulheres possuem pós-graduação, enquanto apenas 5,5% dos homens a possuem. As mulheres também são maioria com curso superior, com 26,6%, contra 19,4% dos homens. Outro ponto abordado é o da remuneração média no setor, sendo mais favorável ao homem, cujo salário médio em 2015 foi de R$4.520, contra R$3.858 para as mulheres. O estudo ainda trás diversos outros números, comparando tempo médio de empresa entre homem e mulher, idade média dos profissionais, etc. Em relação à pesquisa junto às executivas do setor, mais de 60% avaliam que a situação das mulheres nesse mercado está melhor ou muito melhor que há três anos. Entretanto, quase 90% não concordam plenamente que homens e mulheres têm oportunidades iguais no setor. >> Para ler o estudo na íntegra, clique aqui.

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