Escola de seguros vê demanda em alta
17.01.2017 - Fonte: <a href="https://capitolio.com.br/"_blank">Capitolio</a>
Procura por habilitação como corretor avançou 23% em filial de Campinas; instituição credita movimento crescente a bom momento vivido pelo setor Campinas: perfil de alunos inclui profissionais de vários segmentos Campinas – Os números promissores do setor de seguros têm levado muitos profissionais dos mais diversos segmentos de mercado a buscar qualificação para atuar como corretor. Essa é a percepção da unidade de Campinas da Escola Nacional de Seguros. O setor de seguros registrou um crescimento nominal de 8,2% de janeiro a novembro de 2016 em comparação com o mesmo período de 2015. O resultado representa arrecadação de R$ 210,6 bilhões e diz respeito ao desempenho das carteiras de seguros gerais, vida, previdência complementar aberta e capitalização. De acordo com a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), o setor deve ter encerrado 2016 com expansão de 9%, sem contar saúde suplementar. Para 2017, a estimativa é de crescimento consolidado entre 9% e 11%. O gerente regional São Paulo da Escola Nacional de Seguros, Ronny Martins, diz que o crescimento do mercado de seguros ocorre em função das oportunidades de trabalho oferecidas pelo setor, pois as seguradoras estão se profissionalizando mais no País. “O mercado de seguros no Brasil hoje representa 7% do nosso PIB (Produto Interno Bruto) e em países com um nível de desenvolvimento superior esse percentual é muito maior. O que está acontecendo no Brasil é que, ainda que a gente esteja numa economia recessiva, existem muitas oportunidades de novos nichos e produtos”, diz. Demanda profissional A diretora da regional Campinas da Escola Nacional de Seguros, Fabiane Silva, disse que o interesse das pessoas pelo Programa para Habilitação de Corretores de Seguros cresceu 23% na cidade no ano passado em comparação a 2015. “Algo que nos chama muito a atenção é de onde nossos alunos são oriundos – e são de diversas áreas de atuação. Nós temos o pessoal da área e direito, empresários do ramo imobiliário, veterinários com interesse na área de seguro rural. Muita gente do mercado financeiro, arquitetos e engenheiros interessados em atuar na área de risco”, comenta. Os requisitos para trabalhar como corretor de seguros incluem formação específica, além do domínio de matemática financeira e conhecimentos de regulação, entre outros, dependendo do produto. Fabiane disse ainda que a procura pelo programa deve-se ao interesse por uma profissão que está em ascensão com um crescimento de oportunidades devido a uma gama de produtos oferecidos pelas seguradoras. Nesse cenário, Martins, da regional São Paulo, afirma que a escola tem um papel muito importante nessa qualificação profissional e tem como missão principal a difusão do conhecimento em seguros. Campinas tem vagas em aberto para o Curso de Capitalização, o primeiro da grade de formação completa do Programa para Habilitação de Corretores de Seguros. O curso oferecido pela Escola Nacional de Seguros tem duração de dois anos e o aluno já sai habilitado para exercer a profissão.