DPVAT registra queda do volume geral de indenizações pagas; as indenizações por morte têm aumento de 27%
07.08.2017 - Fonte: Approach Comunicação
A Seguradora Líder-DPVAT, responsável pela operação do Seguro DPVAT, pagou 192.187 mil indenizações de janeiro a junho de 2017, incluindo casos de morte, invalidez permanente e despesas médico-hospitalares decorrentes de acidentes de trânsito no Brasil. O número é 9% menor que o primeiro semestre do ano passado, quando foram registradas 210.334 indenizações. Apesar da redução no número total de indenizações pagas, os dados ainda apontam crescimento em indenizações por morte, que registraram aumento de 27% em relação aos primeiros seis meses de 2016. No total, foram 19.367 indenizações pagas para herdeiros de vítimas fatais.
Segundo o diretor-presidente da Seguradora Líder-DPVAT, Ismar Tôrres, a análise das estatísticas do Seguro DPVAT pode contribuir para o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes mais efetivas. “Seguindo as tendências dos anos anteriores, a motocicleta representou a maior parte das indenizações, 74%, apesar de representar apenas 27% da frota nacional. E os acidentes estão concentrados em um público muito jovem, entre 25 e 34 anos. Na última semana comemoramos o Dia do Motociclista e apresentar esses números nos deixa desolados”, pondera Tôrres.
Sobre a análise dos óbitos, o Sudeste foi a região que concentrou a maior incidência dos acidentes dessa natureza (35%). Já o Nordeste aparece logo em seguida, com 31% das indenizações por morte, tendo maior participação das motocicletas nessa estatística. O Nordeste concentra apenas 17% do total de veículos do país, destacando o alto índice de fatalidade em acidentes envolvendo motos.
Proteção contra fraudes
No primeiro semestre de 2017, a área de Combate à Fraude da Seguradora Líder-DPVAT mapeou 7.089 tentativas de fraude. Em valores reais no período, a Seguradora Líder-DPVAT evitou perdas da ordem de R$ 90,4 milhões. Somando esses recursos àqueles decorrentes de negativas técnicas e ações judiciais ganhas (por julgamento do mérito), a Seguradora deixou de pagar indenizações que, se consumadas, elevariam as perdas a R$ 432,3 milhões. “O combate sistemático às fraudes poderá propiciar uma proposta de alteração na lei para aumentar os valores das importâncias seguradas, que estão sem alteração há dez anos. Isso beneficiará as verdadeiras e necessitadas vítimas, quando involuntariamente são envolvidas nos acidentes de trânsito”, reforçou Tôrres.
Vítimas
Assim como nos últimos anos, a maior incidência de indenizações pagas, no primeiro semestre de 2017, foi para vítimas do sexo masculino (um total de 75%). Nesse período, a faixa etária mais atingida foi a de 18 a 34 anos, um total de 94.167 mil indenizações. No período analisado, os motoristas (58%) foram as principais vítimas. Em indenizações fatais, eles representaram 56% das indenizações pagas e 57% em acidentes com sequelas permanentes. Nesse cenário, formado por 82.125 motoristas, 73.024 eram motociclistas, um total de 89%. Os pedestres ficaram em segundo lugar nas indenizações por morte no período (26%), assim como nos acidentes com invalidez permanente (30%) e despesas médicas-hospitalares (17%).