Corretor: saiba se vale a pena ter um produtor
24.03.2017 - Fonte: <a href="https://www.cqcs.com.br" target="_blank">CQCS</a> | Sueli Santos
No “Pare e Pense” dessa semana, o diretor executivo do CQCS, Gustavo Doria Filho, discute um assunto que é tema recorrente nos grupos de whatsApp administrados pelo CQCS: ter ou não ter produtor? Doria diz que essa é a dúvida existencial de muitos corretores, mas é preciso levar muitos fatores antes de tomar essa decisão. “Usar o produtor para aumentar volume de prêmio da corretora não vale a pena. O produtor tem de ser alguém que agregue valor que seja uma extensão da sua corretora”, sugere. Além disso, ele alerta para um fator importante: “o produtor é corretor habilitado? Se não for, pode ter um problema aí”, diz. Doria lembra ainda que para vender seguros é preciso ter formação. “Produtor que não é corretor não garante ao corretor a qualidade na distribuição”, diz. E um outro detalhe que o corretor que decide trabalhar com produtor deve pensar é o aspecto trabalhista: “se você tem alguém vendendo seguro pra você todo dia, você tem um vinculo trabalhista. Ter alguém vendendo pra você é mais sério do que você imagina”, alerta. Isso para não falar de outros problemas que um produtor pode trazer como uma fraude. O corretor precisa estar atento ao fato de que nesse caso, isso coloca em risco a sua habilitação e reputação. “O corretor deve discutir se vale a pena ter produtor e qual produtor. O ideal um distribuidor que fosse habilitado, cadastrado como preposto ou remunerado com a corretagem e que estivesse alinhado com a filosofia da corretora”, sugere. Ele lembra ainda que o produtor pode ser um corretor em início de carreira interessado apenas em montar a sua própria corretora. “Se for assim, é preciso combinar antes para que um dia o corretor não se sinta traído porque o produtor sumiu com toda a sua carteira”, alerta. Assista o vídeo na integra e acesse nosso canal e se inscreva.