Conhecimento do Corretor de Seguros é essencial para a comercialização dos planos de saúde
25.01.2017 - Fonte: <a href="http://www.cqcs.com.br" target="_blank">CQCS</a>
A presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Solange Beatriz Palheiro Mendes, afirma que o corretor de seguros pode contribuir para o setor ao buscar mais informação e entender as regras que norteiam os planos de saúde. Dessa forma, os beneficiários terão suas dúvidas esclarecidas e saberão exatamente o que estão contratando antes mesmo de assinar o contrato. “O corretor precisa conhecer o sistema de saúde privado. Assim, ele colabora para um atendimento de qualidade dos planos de saúde, além de favorecer, ao mesmo tempo, a sustentabilidade do setor”, acrescenta a executiva, em entrevista exclusiva ao CQCS. A presidente da FenaSaúde entende que, como profissional especializado, o corretor presta uma consultoria técnica relevante para pessoas e empresas interessadas em adquirir o serviço. “O corretor de seguro pode contribuir sempre para a melhor utilização dos planos de saúde. Até por serem os principais agentes para a aquisição desse produto”, explica Solange. Apesar de o setor ter pedido um volume expressivo de beneficiários em 2016, Solange Beatriz acredita que o processo de recuperação já está começando, embora a expectativa seja de um novo ciclo de crescimento somente a partir de 2018. “O país está saindo de um processo de crise na economia e 2017 será um ano para estabilizar e voltar a crescer. Nesse início de ano, o número de beneficiários deve se manter no mesmo patamar do final de 2016, sem grandes variações. No entanto, estamos otimistas em relação a 2018”, observa. Para a presidente da FenaSaúde, como as questões do setor de saúde são estruturais, todos os esforços devem estar voltados, neste momento, para a diminuição dos custos e para coibir os desperdícios. Solange Beatriz diz ainda que a contratação de um plano de saúde depende de dois fatores: renda e emprego. Assim, há uma clara relação entre a dinâmica do mercado de trabalho formal e o desenvolvimento do mercado de saúde suplementar. “Por isso, com a retração da atividade econômica, houve uma queda acentuada do número de beneficiários em 2016”, destaca. Ela frisa também que os planos coletivos empresariais são responsáveis por, aproximadamente, 66% dos vínculos. Com a perda de emprego, a renda doméstica foi prejudicada. Apesar disso, as famílias brasileiras procuram manter o plano de saúde individual ou coletivo por adesão mesmo em momentos de restrição financeira, por ser considerado um item de suma importância. “Nesse contexto, o setor de saúde suplementar é mais resiliente do que outros segmentos”, conclui.