A mobilização dos corretores pode ajudar a evitar que a câmara dos deputados aprove o projeto das seguradoras piratas
16.11.2017 - Fonte: Sincor-RS
Há momentos na vida em que não podemos nos omitir, sob risco de sermos coniventes com grandes ilegalidades. No mercado de seguros vivemos um período em que ninguém pode ficar de braços cruzados. Sabemos da ameaça concreta na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara de Deputados onde tramita a aprovação do projeto de lei que mexe no Código Civil para permitir a legalidade das seguradoras piratas. É hora de nos mobilizarmos, não somente os corretores de seguros do Rio Grande do Sul, mas de todo o Brasil, para impedir que este absurdo passe na CCJC da Câmara. Convoco a categoria a mandar mensagens aos membros da Comissão, pedindo a rejeição da ideia, por ser ilegal. Diga NÃO a este absurdo. Manifeste seu repúdio a esta barbaridade! Lembre-se que as seguradoras piratas estão muito bem organizadas, fazendo lobby para o projeto de lei ande com celeridade na Câmara. Se não manifestarmos nossa inconformidade, demonstrando aos parlamentares a ilegalidade da proposta, que expõe de forma absurda o consumidor a uma armadilha maligna que “parece seguro” mas não é, o PL será aprovado. É uma armadilha perversa em que os prejuízos com os sinistros são rateados entre os consumidores, ou seja, aquela mensalidadezinha baratinha que é o apelo dos piratas (fazem parecer que custa muito mais barato que um seguro tradicional) serve tão somente para bancar os custos administrativos da tal “ação entre amigos”. Todos os sinistros são cobrados depois, e todos os participantes do grupo tem que aportar mais e mais recursos, numa pirâmide sem fim. Temos que nos manifestar aos deputados mostrando o absurdo da pretensão dos piratas de legalizar tamanho achaque ao desavisado consumidor. A mobilização nacional é fundamental para evitar um prejuízo para o mercado e para o segurado, que ficará à mercê de gente inescrupulosa. Repito: quem se omite concorda com a barbaridade que poderá ser cometida contra o mercado segurador brasileiro e contra o consumidor. Uma atrocidade irremediável e perigosa. Abraço fraterno Ricardo PanseraPresidente do Sincor-RS