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CEO da Argo apresenta novos produtos e afirma que Corretor deve ter orgulho da profissão

14.05.2020 - Fonte: CQCS

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O CEO da Argo Seguros, Newton Queiroz, participou da live do CQCS. O executivo conversou com o fundador do CQCS, Gustavo Doria, sobre o as iniciativas da seguradora em tempos de pandemia, novidades e o futuro do mercado.

Queiroz revelou que a companhia levou 24 horas para se tornar digital. “Estamos vivendo essa nona semana de isolamento. Os 90 colaboradores têm o laptop da empresa, disponibilizamos celulares para todos também”.

Na ocasião a companhia procurou melhorar a experiência do colaborador. “Compramos telas, mouses, teclados para que os colaboradores pudessem trabalhar de maneira mais confortável em casa e colocamos à disposição para sanar as eventuais necessidades. Alguns pediram cadeira, fone de ouvido e tudo isso foi disponibilizado”, compartilhou.

Queiroz ressaltou que a pandemia serviu para acelerar uma indústria conservadora como a seguros. “Muita coisa estava pronta, mas faltava a coragem. Mudou nossa visão de home office. Como quase todo brasileiro tínhamos uma visão preconceituosa do home office. Hoje, não consigo pensar em 100% dos funcionários no escritório”.

O executivo disse ainda que a Argo está em um processo de expansão, inclusive com a possibilidade de ocupar um espaço maior, mas vamos repensar. “Isso vai mudar. Nesse cenário atual precisamos dar ferramentas para os colaboradores. Vejo a Argo mais ágil pós-pandemia permitindo que as pessoas trabalhem de casa”, afirmou.

Newton disse ainda que as metas da Argo não mudaram. “Temos que nos reinventar e precisamos nos adaptar rápido”. Ele revelou que assim que começou o home office a companhia lançou novos produtos como o home office protegido. “Vimos grandes empresas tendo que alugar e comprar equipamentos portáteis para os funcionários e não tinham seguro sob medida”, disse.

Ele explicou que a companhia desenvolveu um produto específico para a nova necessidade do cliente. Nesse produto do home office, a companhia passou a oferecer cobertura de roubo, pane elétrica por um período curto com preço diferenciado e pagamento também diferenciado. “O grande apelo foi essa questão do período curto e preço diferenciado”.

Como exemplo o produto desenvolvido para profissionais de fotografia e filmagem. “Ajustamos o produto para cobertura de roubo e residência porque essas pessoas não estão trabalhando. A ideia era performar, manter o cliente e até ganhar novos clientes”, disse.

Aliás, ajustar produtos conforme a necessidade do cliente é o que deve ser feito, acredita o CEO da Argo. “Temos que lançar variações dos produtos que a gente tem conforme a necessidade do cliente”, afirmou.

Para ele, o sinistro é a materialização do produto. “Para isso acontecer, o produto tem que ser simples. Defendemos na Argo uma forma mais simplificada para o cliente o que cobre e o que não cobre o produto que ele está contratando”.

Queiroz disse ser 100% de acordo com a concorrência e competitividade mas não de canibalizar o mercado. “Vemos que a nossa própria indústria não se valoriza”. Para ele o corretor terá que se aprimorar cada vez mais no digital e os produtos terão de ser adaptados a essa realidade.

“São os produtos “liga-desliga”. Vejo o mercado diferente e, também, é o grande momento de difundir para a população da importância do seguro. Olha quantas pessoas estão passando dificuldade e o seguro poderia ser uma proteção extra que ele não tem”, defendeu.

O empresário ainda questionou: “Se você consegue vender seguro há 9 semanas à distância por que quando voltar ao normal não vender 3 vezes mais?”

No fim da live, ele afirmou ser importante ter otimismo nesse momento e também ter orgulho da profissão. Ele disse que foi corretor e só se conhece o mercado sendo corretor de seguros. “Valorizem a profissão que é muito importante”, aconselhou.

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