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Tragédia no CT do Flamengo: veja o que o seguro pode cobrir neste caso

11.02.2019 - Fonte: CQCS

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Ao comentar a tragédia ocorrida hoje (08/02) no “Ninho do Urubu”, centro de treinamento do Flamengo, com a morte de 10 pessoas e ferimentos em outras três, o consultor Sérgio Ricardo apontou, em entrevista exclusiva ao CQCS, as modalidades de seguros que podem ser acionadas em casos como esse.

Segundo ele, em relação aos riscos patrimoniais, o clube “deve ter os seguros necessários para preservar o seu patrimônio”.

Já em relação às pessoas mortas, Sérgio Ricardo afirmou que a tendência, independente da possibilidade de haver seguros para morte e acidentes pessoais, para funcionários e atletas, é que o clube se antecipe “pagando os funerais, tratamentos médicos, remédios e ofereça reparação pecuniária às famílias”.

O consultor acrescentou que ainda há a possibilidade de ressarcimento às famílias por responsabilidade civil, via ações judiciais. “Não se sabe a relação do clube com as pessoas, mas há responsabilidade pelo alojamento das pessoas”, frisou.

Para ele, como as notícias ainda estão desencontradas, as causas do evento podem ser muitas. Especula-se que por não haver energia, fruto de uma árvore caída sobre a rede elétrica, alguém pode ter utilizado velas no alojamento e as chamas terem dado início ao incêndio. Isso é apenas uma especulação, no entanto, cabendo à polícia técnica fazer o trabalho de investigação e elucidar o que aconteceu.

Sérgio Ricardo observou ainda que a Cobertura Básica pode dar perfeito amparo. “Há a notícia de que o alojamento era em um contêiner. Cabe entender se era isso mesmo e se essa estrutura estava descrita como coberta nas condições do seguro”, explicou.

Por fim, o consultor salientou que a imprensa noticiou que não havia energia elétrica e nem água, possivelmente, porque não havia funcionamento de bombas de recalque. Sendo assim, em havendo hidrantes, “não se sabe se estariam operacionais”.

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