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Saiba como a aceleradora Oxigênio renovou a Porto Seguro

10.12.2018 - Fonte: SatrSe

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Entenda como a Oxigênio gerou novos negócios, trouxe soluções inovadoras, e tornou a Porto Seguro uma empresa mais ágil e conectada à Nova Economia

Há três anos, a Porto Seguro anunciava a Oxigênio, sua aceleradora de startups para impulsionar novos negócios. O objetivo era trazer soluções inovadoras e enxutas, que tornassem a companhia mais ágil. Hoje, a empresa se prepara para começar o sétimo ciclo de aceleração e vê grandes resultados desde que lançou o projeto.

Segundo Mauricio Martinez, gerente da aceleradora, a empresa notou que grande parte das respostas para os problemas internos estavam nas mãos dos empreendedores e startups. “A aceleração é uma forma de se aproximar do mercado, habilitar novos modelos e participar desse movimento”, disse o executivo durante o Insurance Day 2018, evento promovido pela StartSe sobre o futuro do setor de seguros. No programa de aceleração, cada uma das startups recebe mentoria de um diretor da empresa, que atua como um padrinho.

Neste ano, a companhia desenvolveu dois programas: o Ignição, voltado para startups em fase inicial, e o Tração, dedicado àquelas que estão mais maduras no mercado. Nesses três anos, foram 6.538 startups inscritas, com 32 delas aceleradas, e cerca de 43 oportunidades mapeadas.

Entre elas a Psicologia Viva, que oferece consultas com psicólogos online de qualquer lugar. “Descobrimos na nossa base de 15 mil colaboradores que muitos se afastaram por problemas psicológicos. Foi então que passamos a oferecer aos funcionários a solução da startup”, contou Martinez.

Além do programa de aceleração, a Oxigênio criou outras iniciativas. Na Semana de inovação, os colaboradores recebem palestras e workshops de profissionais do ecossistema. Já no Porto Ideias, eles podem cadastrar projetos em uma plataforma. Só neste ano, foram 3.500 ideias reunidas. No Ninjas da TI, os profissionais da área podem propor soluções para problemas específicos da empresa.

Na Pré-Aceleração, os colaboradores são incentivados a montar sua própria startup. “Funciona como uma incubação. O empreendedor fica três meses na Oxigênio para chegar à um MVP. Se a solução for bem construída, ele apresenta para uma banca de diretores que pode investir até R$ 200 mil na ideia”, explicou Martinez. Até hoje, foram 124 projetos inscritos, 8 startups pré aceleradas, e 2 em desenvolvimento de piloto.

Para quem quer inovar, assim como a Porto Seguro, Martinez dá a dica: tenha o apoio dos líderes da empresa, não perca tempo e procure “errar rápido”, desafie os colaboradores a mudarem o mindset, capacite e valorize os talentos e, principalmente, esteja sempre atualizado sobre as novas tecnologias.

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