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Julio Rosa encanta Clube da Pedrinha no primeiro encontro de 2019

12.03.2019 - Fonte: Seguro Gaúcho

Clube da Pedrinha Julio Cesar Rosa

Prestes a completar 14 anos, o Clube da Pedrinha RS recebeu na noite desta segunda-feira (11) um convidado mais que especial. Julio Cesar Rosa, um dos fundadores do Clube, foi o palestrante de honra no primeiro encontro de 2019.

O executivo, reconhecido nacionalmente por sua atuação à frente de Seguradoras e também da FenSeg, conversou com os cerca de 50 presentes sobre sua trajetória no seguro e também sua vida.

Demonstrando intensa paixão por seu trabalho e orgulho de suas conquistas, Julio emocionou a plateia em diversos momentos, principalmente ao recordar de Dona Zelinda, sua mãe, famosa entre os colegas do setor por ter trabalhado 35 anos no SINDSEGRS, instituição que Julio viria a presidir muitos anos depois.

A história de Julio, assim como contada aos Pedrinhas ontem e também já publicada pelo Seguro Gaúcho em uma coluna especial, pode ser lida logo abaixo, além de seus planos futuros.

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"Minha história no mercado de seguros começou muito antes do que se possa imaginar. Minha mãe trabalhou a vida toda no SINDSEGRS e me levava desde criança para lá. Eu estudava e fazia as tarefas da escola naquele lugar. Cresci envolto por pessoas do meio securitário e eu admirava muito tudo aquilo.

Minha mãe tinha contato com muita gente e era querida por todos. E eu, apesar de querer trabalhar com Seguros, acabei tendo meu primeiro emprego em um banco, mas não dava para negar que o Seguro já estava no meu DNA.

O passo que me levou a realizar esse sonho foi pedir demissão do Banco Itaú, onde eu trabalhava e já havia chegado à caixa executivo. Posição que me dava certo conforto, mas da qual eu não tinha muito mais opções de crescimento.

Quando sai do banco, ela conseguiu algumas entrevistas de emprego para mim. Fui fazer entrevistas em três seguradoras gaúchas, em todas elas, os presidentes me ofereceram um cargo de office-boy e eu recusei porque eu já tinha chegado a caixa executivo no banco, quando perguntei a eles o porquê desse cargo disseram: 'sua mãe disse que era pra começar por baixo'. Voltei pra casa e disse a ela que assim não ia dar certo.

Mas, por esses acasos da vida, acabei recebendo um convite para trabalhar na Generali. Eu tinha só 22 anos nessa época e a seguradora já era conhecida e respeitada. Era uma responsabilidade muito grande e abracei com confiança.

Foi uma experiência muito boa. Fiquei ali por 10 anos, num lugar que me sentia em casa e tinha a confiança e respeito dos colegas.

Logo após, tive a oportunidade de ajudar no crescimento da Paulista Seguros, atual Liberty, onde fui gerente-geral dentro do Rio Grande do Sul. Ao perguntar sobre a seguradora para minha mãe, quando recebi o convite da Paulista, ela disse enfática: 'vai, meu filho, eles são pessoas boas e honestas. Faça teu caminho lá porque terá grandes pessoas para te ajudar'. Com esse apoio dela não tinha como eu recusar. Fiquei 20 anos ali.

Após essa passagem, ainda tive a honra de trabalhar na HDI, por mais 16 anos. Foi ali que pensei que iria me aposentar de vez, mas após a minha saída, por conta do estatuto da empresa, muitas outras coisas aconteceram.

Fui também presidente do SINDSEGRS durante seis anos. Mas, antes disso, quando fui vice-presidente, cheguei feliz para contar à Dona Zelinda e ela não acreditou. Me disse: 'vice-presidente do meu sindicato? Não pode. Tu estás brincando assim por quê, Julio?'. Precisei então pedir ao presidente Junqueira para telefonar e contar a ela que eu era seu vice. Ela ficou muito emocionada. Imagina, aquele guri que cresceu em torno do SINDSEGRS sendo, agora, seu vice-presidente. Foi uma alegria sem tamanho.

Quando assumi, era uma tarefa muito díficil substituir o Junqueira, ele era querido e respeitado em todo o país. Não podia substituí-lo, por isso eu isolei o Júlio e fiz o projeto em cima do Sindicato. O SINDSEGRS que tinha de aparecer. Sempre priorizei o Sindicato. E acredito que tenha dado certo.

Mas, quando eu pensei que ia pescar e me afastar do mercado segurador eis que fui convocado para assumir um posto executivo na Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

Ao sair da HDI, precisei sair também do SINDSEGRS por não ter mais vinculo com seguradora. Entendia ali encerrada essa minha atividade e de uma forma muito satisfatoria porque tinha conquistado e conseguido aquilo que eu tinha previsto la no inicio. Como uma ótima surpresa a FenSeg me convidou para fazer parte do seu quadro de executivos.

Fui trabalhar numa Federação com uma atuação brilhante e séria. Fui morar no Rio de Janeiro, o que nem me passava pela cabeça, jamais. Eu dizia para minha esposa quando ela ia me visitar lá no Rio 'Nao acredito que nós estamos aqui, em Copacabana' e ela dizia 'ué, nós já passamos aqui antes e tu olhava e dizia 'Deus um dia eu quero morar aqui', Ele te deu, tu que pediu.

Essa passagem pela Federação trouxe novos conhecimentos e só agregou positivamente. Ela consagrou a minha trajetória e eu só tenho a agradecer. Fui conhecer um lado analitico da área de seguros. Decisões importantes que são tomadas através das comissões da federação, onde são 13 comissões, com executivos das associadas, todos da area de seguros, e vocês não sabem como aprendi bastante. Realmente, ao olhar para trás, me dá uma satisafação muito grande.

Agora quero descansar, aproveitar mais a família e pegar meus peixes. Mas, enquanto isso, também estou me envolvendo com outros dois projetos para ajudar o nosso mercado de seguros.

Minha aposentadoria é só com as seguradoras, ainda vou estar presente no nosso mercado".

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