>

Famílias vão ao senado cobrar indenização de seguradora

15.08.2019 - Fonte: CQCS | Carla Boaventura

torcedoras-da-chapecoense-prestam-homenagem-aos-mortos-em-acidente-aereo-1539649050777_v2_900x506

O Site UOL informa que as famílias das vítimas do acidente com o avião que levava a Chapecoense para a Colômbia no dia 28 de novembro de 2016 têm um encontro marcado no Senado Federal, hoje. O objetivo é pedir ajuda para fazer com que a seguradora Bisa, a corretora de seguros AON e os governos da Bolivia e Colombia assumam a responsabilidade pelo acidente.

Três anos após o acidente, o seguro ainda não foi pago e o valor referente a indenização caiu de US$ 300 milhões em 2015 para US$ 25 milhões em 2016, após renovação feita pela corretora quando a AON junto à seguradora Bisa e à LaMia, que excluía voos que passassem pelo território colombiano.

Além disso, o site também informa que é justamente esse ponto que responsabiliza as duas nações envolvidas, uma vez que uma aeronave sem seguro e com erros em seu plano de navegação – a insuficiência de combustível declarada em documentos, não deveria ter deixado a Bolívia e sem ter sido aceita na Colombia.

Hoje, às 10h00, haverá uma audiência pública no Senado com a presença dos sobreviventes, senadores, autoridades ligadas à Bolívia e Colômbia, além de executivos das seguradoras e convites ao Ministério Público Federal. Entretanto, apenas o governo da Colômbia sinalizou a possibilidade de enviar um representante. Os bolivianos e as empresas de seguro não apresentaram nenhum parecer a respeito da situação.

“Uma corretora não poderia ter aprovado um seguro com essa cláusula. É uma intermediadora entre a Lamia e a Bisa. E a AON é a segunda maior do mundo, patrocina o Manchester United. Corretora vende o que? Tranquilidade, segurança… como é que agiram desta forma?”, cobrou Mara Paiva, que espera ajuda do Senado e do Governo na causa.

Notícias Relacionadas