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CNseg: resiliência e diversificação faz com que o setor mostre sua força apesar do cenário desafiador

12.12.2018 - Fonte: CQCS

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Durante entrevista coletiva nesta terça, dia 11, o presidente da CNseg, Marcio Coriolano disse que a expectativa é fechar 2018 com crescimento nominal de 3,1%, e arrecadação de R$ 442,1 bilhões. Ele destacou que os números mostram que o setor segurador conseguiu mostrar sua força mais uma vez apesar do cenário desafiador. “Houve reposicionamento de produtos, diversificando o mercado, como a maior penetração de seguros de vida risco, residencial e garantias judiciais. Além da média de crescimento, é preciso olhar as mudanças entre os ramos de seguros”, destacou.

Apesar de o Brasil ser a oitava economia do mundo, é o 12º colocado no ranking de seguros e 45º em arrecadação per capita em seguros, o que mostra que o país tem um grande potencial ainda de crescimento. Apenas 30% da frota de veículo nacional ter seguro, 14% das residências com proteção securitária e 24% da população coberta por plano de saúde privado. Em previdência, o potencial é ainda maior. Apenas 9% da população em idade ativa ou 13% da economicamente ativa possui planos de previdência privada. Outros nichos potenciais são de seguro para pequenas e médias empresas, de seguro que envolvam o agrobusiness e planos odontológicos.

Coriolano disse que as perspectivas para 2019 são melhores: “A tendência, com um novo governo, é que os agentes tomem decisões de consumo e investimento mais eficientes. Já temos indicativos da melhora na confiança de empresários e de setores importantes como o de óleo e gás, por exemplo”, observa. Ele diz que, do lado das seguradoras, o objetivo é contribuir com medidas concretas, propostas pelos especialistas do mercado segurador, para a superação dos desafios que estarão diante dos eleitos a partir de 2019, como o ajuste fiscal e o encaminhamento das reformas previdenciária e tributária.

“O setor segurador é parceiro fundamental para contribuir com a agenda social e econômica do novo governo. Tem propostas e produtos capazes de cooperar com as demandas que surgirão, como a previdência privada e os investimentos em infraestrutura”, sublinhou.

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